terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Com Paixão
Quanto vale uma vida?
A vida não tem preço, não há valor e nem dinheiro que pague a perda de quem amamos, de quem faz parte de nossa vida.
Quando compramos um bilhete aéreo, nele está imbutido uma taxa de seguro de vida. As empresas áreas geralmente fazem seguro de suas aeronaves; dependendo do plano do seguro, geralmente também contempla o seguro da vida daqueles que nela são transportados.
Com as grandes empresas aereas é possível pagar uma taxa de seguro diferenciada, fora a que está embutida no bilhete ou a do seguro do avião, com este tipo de taxa o seguro de vida pessoal pago, caso acaonteça um acidente que venha a ser fatal ou que deixe sequelas graves físicas ou psicológicas o valor em dinheiro é bem maior.
Mesmo assim, pagando taxa sobre taxa para aumentar o valor que se recebe pelo dano causado a pessoa, não vale em real o valor da vida. Não tem preço.
Toda essa introdução para dizer que agora a empresa do avião que caiu com 28 pessoas, fazendo 24 vítimas fatais, sendo 22 coarienses, está preparando a burocracia da papelada para pagar os seguros de vida aos familiares das vítimas. Dito isso pelos meios de comunicação parace simples. Com certeza irá começar uma batalha judicial cheia de emaranhado, uma andança num caminho pantanoso de ser percorrido. Desejo aos que vão percorrer esse caminho boa sorte.
Temos a certeza que é um direito dos familiares receber o valor da indenização, porém a maior satisfação ou pano quente para a dor da perda sem sombra de dúvidas é a nossa sensibilidade, o nosso respeito e acolhida, nossa compaixão - se colocar com o outro e sentir a sua dor - partilha do "ser".
E quanto a isso os coarienses estão mostrando todo amor. Nesse momento nos tornamos, superando todo tipo de opções, de interesses - uma pátria de solidariedade.

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