quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Minha Casa, Minha Vida - na conversa


O Município de Coari tem um débito habitacional enorme com seus habitantes. A moradia na terra do gás e do petróleo custa os olhos da cara e a cara toda, de tão cara que está. O povo aqui não arrasta uma cachorrinha, mais é arrastado por ela. Não tem dinheiro para comprar palmos, talvez, os sete, quanto mais ter condições de construir uma casa digna. O que sobra é ir fazendo onde e como pode, seja em locais públicos, como privados.

O povo tem feito suas casas no rumo do Ciganópolis, onde abundam terras do município. O município (a atual administração), disse que ia fazer casas e ainda nem começou as 280 que irão ser feitas. Serão suficientes apenas para 5% dos que precisam casa em Coari. Se continuar assim, o problema será sanado em 20 administrações.

A Secretaria de Terras e Habitação esteve no local e levou o povo na conversa e nada resolveu. De conversa por conversa, o povo não tem onde morar e pelo que tudo indica, nem terá. Se o projeto de construção é pela Caixa Econômica Federal, só quem ganha no mínimo 3 salários mínimos é que pode financiar uma casa por esse plano ou não?

Enquanto isso, o povo vai continuar sendo levado na conversa!

Um comentário:

Anônimo disse...

Pe. Zezinho, o projeto minha casa minha vida é uma vergonha, eu tive em mãos, as casa que vão dar pra população que ganha até 3 salarios minimos não dá pra morar são 35m2, com apenas uma parede interna, o terreno é 5 X 8 m. e o morador vae ter que fazer uma fossa, na região norte serão de madeira e utilizando, sempre que possível a madeira apreendida pelo IBAMA e nenhuma pode custar um valor superior a 6.000,00, é mole?