quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Minha Casa, Minha Vida

De sábado a ontem pelas festividades de N. S. Aparecida fiz por diversas vezes o caminho do bairro do Ciganópolis. Vi nessas idas e vindas essas casas das fotos serem construídas, montadas, desfeitas e demontadas por mais de uma vez. Fatos que me deixaram no mínimo curioso.

Quis entender o porque desse monta e desmonta as casas. Infelizmente o tempo era pouco e sempre passava no local apressado. Queria saber o porque desfazia quanto tudo já parecia dado por meio acabado, isso, se existe este estágio da construção.


Naquela área da cidade o débito habitacional do município se mostra de forma mais agravante. São casas com poucas condições de moradia digna. Sem esgostos, sem água encanada e sem energia os pobres moradores se viram de qualquer jeito. Uma verdadeira humilhação ao ser humano.

O pior para tudo isso é que não se vê luz no fim do túnel; até porque a situação de moradia do povo dessa área é só um dos seus desafios de vida; além da moradia sofrem com desemprego, educação, analfabetismo entre outras situações que dizem que a qualidade de vida na terra do gás e do petróleo não anda lá muito boa.

O atual grupo que está no poder prometeu em tempo de campanha que durante sua gestão construiriam cinco mil casas. Ultimamente anunciam com estrondo a preparação do terreno onde construirão duzentas e tantas casas. Para cinco mil o número está bem longe e desconfio que dois anos serão pouco tempo para construirem o pouco que divulgam nas propagandas.

Enquanto as casas não chegam o povo pobre da milionária Coari vai continuar morando nos seus palacetes, iguais ao Palácio 02 de agosto ou igual a daquela musiquinha que a gente cantava quando criança que a casa não tinha parede, nem portas, nem janelas, nem telhado, não tinha nada!

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