sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Nossa arte rumo ao 02 de novembro


Essa semana me vi diante de uma difícil situação, a de comprar uma lembrança originalmente coariense para presentear um assessor da CNBB que por aqui passou para uma formação. Depois de percorrer o comércio, conhecidos e a memória, cheguei a casa do artista Elizeu.

Lá encontrei um pouco do que poderia ser uma pequena amostra de artistas de Coari e alguns de fora. Depois de muito vê e perguntar, me decidi pelo remo!

A primeira coisa que me passou pela cabeça foi a de que na terra do gás e do petróleo não temos artistas; suspeita que logo desapareceu do pensamento, refletindo sobre a real situação em que nos encontramos, quando a grande maioria da população quase não têm dinheiro para uma alimentação razoável.

Se não está conseguindo satisfazer as necessidades primeiras de se alimentar, pense lá meu caro amigo, se será possível comprar qualquer obra de arte ou arte qualquer? Se ele precisa comer e por aí vai o pouco que ganha, quem morre de fome nesse esquema de miséria é o artista!


Pela nossa fraca economia não motivaremos os artistas a produzirem arte, seria a morte e de fome. A secretaria ligada a arte, secretaria de cultura que poderia abrir trilhas, caminhos que levassem os artistas a produzirem arte; infelizmente funciona como secretaria de eventos.

Temos uma empresa de eventos do município que se sustenta com o dinheiro do município... é a arte de ganhar dinheiro fácil, tão fácil quanto empurrar bebo em ladeira!

Um comentário:

Anônimo disse...

AMIGO ZEZINHO, ALGUNS DIAS ATRÁS PASSEI NO MERCADINHO COSTA E SILVA, LOCALIZADO NA RUA DO BEREANO, QUASE EM FRENTE AO IDAM, FIQUEI MUITO SURPRESO COM ALGUMAS PEÇAS QUE SE ENCONTRAM ALÍ EXPOSTAS, PARECE QUE O PROPRIETÁRIO É AMANTE DA ARTE, SÃO INUMERAS PEÇAS QUE MAIS PARECEM REAIS, UM RAPAZ QUE ESTAVA LÁ TRABALHANDO ME DISSE QUE É UM RAPAZ DO PERA E QUE ELE VENDE PRA COMPRAR O FAMOSO "GORÓ" SEM INTERESSE REAL DE GANHAR DINHEIRO VALE A PENA VOCE CONFERIR.