terça-feira, 23 de novembro de 2010

Dívidas de campanha - A hora que a porca torce o rabo

A disputa por postos e cargos é uma tradição na política brasileira a cada virada de governo. Cada partido, conforme seu poder de fogo eleitoral, econômico e de influências tentar ganhar o maior filão possível dentro do governo eleito.

Na ponta da mudança está Dilma e tem a missão de presidente eleita saber jogar e domar a fera dos leões do o PT e os do PMDB, os dois maiores partidos da grande de sua vitória. Cada um vai buscar cobrar os compromissos de campanha tirando deles o mais que puderem.

A fome é grande por poder e dinheiro, vorax; a luta é para saber quem vai ficar com os ministérios com mais dinheiro e ninguém quer coisa pouca. O que não entra na casa dos bilhões vai para os partidos pequenos e afilhados, namorad@s, amantes e afins.

Dilma está se saindo bem nesse primeiro round e já mandou gente à lona. Com seu estilo organizado e direto tem dito quem manda na casa. É esperar para ver, a luta está só no começo.

Do outro lado do Brasil, numa distante cidade de Brasília, localizada no centro da floresta amazônica está a terra do gás e do petróleo, com seu orçamento multimilionário, a maior riqueza do interior do estado do Amazonas. E mesmo com toda essa renda seu povo vive um tempo de vacas magras. De penúria e de miséria.

Um dos desafios da “turma do poste” é justamente esse de saber sair do cipoal de igapó que se meteu na composição do seu secretariado. Na pós-eleição eram muitos e variados os tipos de compromissos que precisavam ser sanados, um deles o eleitoral. O grupo foi montado, compromisso pago.

Hoje o pagamento dessa dívida se arrasta e a conta está sendo alta, visto que, geralmente gente colocada em determinados cargos que deveriam conjugar competência técnica com jogo de cintura para se mover no meio politiqueiro, sem funcionar bem, vai deixando estragos pelo caminho.

Pelo andar da carruagem do período eleitoral esse tipo de pagamentos de dívidas era esperado, porém, não por tanto tempo assim. O pior é que não é só o executivo que está pagando a dívida; o povo que nada tinha a ver com ela é quem mais paga, mais sofre!

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