segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O silêncio dos coarienses

Foram quase quatro dias sem internet em casa. Para quem tá acostumado ligar o computador e ter o navegador sempre aberto, abrindo uma janela para o mundo; fez falta. Pelos vários anos da vida utilizando o computador conectado a rede mundial de computadores, ela é tão parte dos aparelhos que rondam a minha vida, quanto a geladeira.

A reforma do prédio da câmara segue a todo vapor e ninguém vê nenhuma necessidade para a tal reforma. "Os vereadores até agora não trabalharam, nem invejam quem trabalha e a pergunta fica no ar: Então para que serve melhorar o ambiente de trabalho deles?" Enquanto segue com gastos inúteis, faltam escolas na terra do gás e do petróleo.

O pior de tudo é o nosso silêncio. O silêncio de todos. Só se ouve da decepção com o "Grupo da Peneira" e a espera para as próximas eleições. Se esse é o nosso modo de vivermos a democracia, de fato, nunca haverá mudanças!


O que me alegra é que a arte, mesmo distante, está dando o seu recado. Pelas mãos do nosso artista Paulo César nossa Coari com seus gritos de dor e de sofrimento, de ser sempre roubada e corrompida, ela se dar para o mundo. Pois só a arte é capaz dessa façanha.

Espero que o grito dos pincéis do nosso artista não seja inútil. Que no Forte de Copabana seu grito ecoe, como os tiros de seus ganhões!

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