A vida, esse mistério encantador!
Uma das coisas que mais me encanta da vida é o seu mistério. O que não sabemos sobre ela e o que pode acontecer na próxima curva, no próximo minuto que está diante de nós. Esse "não saber" pode gerar sentimentos de medo ou de encantamento; depende de como cada um encara essa realidade tão fora do nosso controle.
Há dez dias que estou em São Paulo. Nos primeiros dias estava de folga e aproveitei para rever pontos interessantes da cidade e ir pela primeira vez no zoológico. Nesses últimos dias estava participando de um congresso.
Tudo ia muito bem, certo como dois mais dois são quatro. Tudo conforme o programado. Aí vem a vida me surpreender com as suas surpresas que nos demostam. Recebi um telefone de Coari dizendo que minha mãe sofreu um AVC. A notícia me deixou desarmado.
A primeira pergunta foi a do que fazer estando na distância que estava?
De repente a vida toda organizada, se desorganiza. É o sentimento, a convivência, o significado das pessoas que com elas construímos nossas histórias que contam mais ou até mesmo algo que aconteça conosco; particulamente quando mexe com nossa saúde ou de alguém que amamos.
Arruma bolsa e malas que estavam dessarrumadas na tentativa de tentar ir atrás do desesorganizado que desorganizou o que estava organizado.
E assim o que levou um tempo para organizar ficou sem sentido e começa uma maratona de tentativas para organizar caminhos para entrar nos rumos de volta. Começa então uma maratona, telefonemas, conversas as mais diversas, acerta bilhete de viagem, fala com gente da família, liga para o hospita. Tudo isso e muito mais com o lado emocional em frangralhos e o mais difícil mesmo, além das preocupações é como ir tomando as decisões certas, uma vez que se errar nessas horas, se sofre para sempre!
E depois de 16 horas entre carros, aeroportos, aviões consegui chegar na terra de Ajuricaba.
Mais uma vez chegado, nova maratona, telefonemas, fala com um, liga para outro, há um fome de notícias e de tentativas de confortar o coração e abrandar as preocupações.
Da primeira ligação que recebi a má notícia até o momento que escrevo este post já se passaram quase 24 horas. O prontuário médico indica que está bem melhor, quase tudo voltado ao normal. Para quem vai completar 80 anos agora em outubro, a dona Raimunda surpreendeu até os médicos com sua recuperação. É a vida, gritando para viver. Valeu mãe. Tô chegando!
Um comentário:
O verbo que não podemos conjugar
“No princípio era o verbo e o verbo estava com Deus e o verbo era Deus”. João 1: 1.
Já profetizava João Batista antes do rei Herodes tirar a sua vida, para cumprir uma promessa que tinha feito a filha de Erodias. Mas isso não vem ao caso porque eu quero falar mesmo é daquele poderoso ditado que João Batista dizia antes de ser decapitado.
Os dias se passavam e ele continuava a pregar no deserto da Judéia ele vivia a batizar àqueles que vinham a ele os seus pecados confessar.
Num belo dia que pregava quando à tarde já chegava, veio a ele Jesus Cristo pra descer naquelas águas. Sendo batizado por ele, para o deserto se foi, orar e jejuar para pregar logo depois.
Saindo de Nazaré foi habitar em Cafarnaum, cidade marítima nos confins de Zebulom. Desde então começou Jesus a pregar.
- “Arrependei-vos povo meu. Pois o reino Deus já vai chegar”.
Com a autoridade que pregava, todo o povo se ajuntava, para ouvir suas doutrinas e também suas parábolas, que saia de sua boca como espada afiada a ponto de cortar juntas e medulas e penetrar até na alma.
“No termo de sua jornada Jesus chamou para si doze discípulos”.
Simão chamado Pedro, Tiago filho de Zebedeu e seu amigo Bartolomeu, o irmão de Tiago João que significa filho do trovão, André, Felipe, Mateus, Tomé, Tiago filho de Alfeu e seu companheiro Tadeu, Simão o Zelote e por último Judas Iscariotes que por trinta moedas de prata entregou Jesus a morte.
Durante sua vida Jesus fez muitos milagres, operando maravilhas e curando enfermidades, todo o povo, O tinha como rei da humanidade. Mas o que o povo não sabia, é que ele era o cumprimento da profecia de Isaias, e de outros profetas como Jonas e Jeremias. Ele era o cumprimento da profecia de João, que pregava sem temor na margem do rio Jordão, para que o povo compreendesse que naquele verbo havia salvação. “Esse verbo é Jesus Cristo povo de minha nação”.
Autor: Coariense
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