Quando estive em Coari em 1997 de férias, a conversa que ouvi de muitas pessoas, principalmente dos mais velhos é que a cidade teria energia de graça, isso mesmo de graça. Tentei entender aquilo, ouvir mais argumentos, mais não consegui.
Na conversa argumentava que isso era impossível, visto que os serviços de energia são dispendiosos e que alguém tem que pagar a conta, a resposta de todos era que a Petrobras iria fazr isso, uma vez que o gás e o petróleo por ela explorados nas terra do municípios, garantiria aos coarienses essa oportunidade, era dever deles, diziam alguns.
Dez anos passados e a energia da cidade está cada vez mais cara. Os olhos da cara, melhor dizendo a cara com os olhos.
Ultimamente tenho ouvido de donos de terra nos arredores da cidade que terras estão sendo demarcadas e desapropiadas com a conversa de que elas servirão para o duto que transportará o gás até geradora de energia da cidade, a Ceam. As conversas são muitas e é quase impossível chegar a uma conclusão que conversa. A falta de informação ou a divulgação para a população através dos Meios de comunicação é praticamete zero.
Hoje numa matéria do jornal A crítica, a verdadeira face das coisas começam a aparecer. As coisas não são tão de graça assim, muito pelo contrário caras até demais. O pior de tudo que quem pagará a conta são os consumidores. a matéria fala do caso de Manaus, claro está se Coari também entrar nessa, de ter sua energia movida a gás, terá de rever as estruturas de suas máquinas. Pelo que tudo indica são velhissímas.
Por falar em máquinas velhas da Ceam, de fato está precisando de uma mudança urgente em toda sua estrutura, quem sabe até na maioria dos funcionários que assim como as máquinas estão cansados, envelhidos e pensam a energia como antigamente, quando a cidade tinha 20 mil habitantes.
É hora de mudar!
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