quarta-feira, 7 de maio de 2008

Internet no interior do Amazonas
Excelente matéria do jornal A Crítica sobre a internet do interior. É uma busca de saber a realidade sobre a rede mundial de computadores no Amazonas.
O levantamento que foi feito indicou que 53 municípios têm uma ou mais lojas de Internet (lan houses). O serviço é pago, lento, e atende poucos habitantes. Em pior situação encontram-se Itamarati, Juruá, Japurá, Eirunepé e Ipixuna, que nem lan houses possuem.
A matéria também mostra que o governo não está conseguindo fazer deslanchar os projetos sociais nessa área, principalmente o projeto inclusão digital, cujo o objetivo seria o de levar à população acesso gratuito à Internet banda larga. Como nos mostrou outro dia o jornal, estamos cada vez mais abandonados pelo nosso governo, nossos governantes. Para eles é melhor assim. Quanto mais terem um povo abandonado, mais eles dominam, mais ganham seus votos.
Parintins é o único município do interior do Estado que disponibiliza internet grátis. É só ligar seu computador na Praça Digital, e pronto.
O povo está adorando, principalmente os jovens que vão para lá navegar com seus notebooks. Aparelhos que estão com preços cada vez mais acessíveis.
Me pergunto porque o município de Coari que é muito mais rico do que Parintins não tem internet de graça. Falta de visão administrativa do nosso administrador. Também, tem mais medo de internet que o diabo da cruz.
Na Edição de ontem o jornal publicou uma matéria sobre a influência da internet no processo eleitoral dos 61 municípios do interior do Amazonas. As pessoas entrevistadas se dividem quanto essa influência. As contra, levam em conta o número de pessoas do interior do Estado com condições de acessar a internet.
Dono da empresa Perspectiva Tecnologia da Informação, Duarte estima que apenas 4% dos 817 mil eleitores do interior podem acessar à Internet, o que representa um universo de 32.680 mil pessoas. "É uma parcela tão pequena que não gera efeito eleitoral", garante o publicitário.
Além de não afetar a disputa eleitoral, por ser reduzido, o uso da Internet sequer influencia o exercício da cidadania dessas populações, diz Duarte. "No interior, a Internet não é diferencial de nada no sentido político. É tão embrionária que não é vetor de crescimento nem rompe as amarras da ignorância. Estamos ainda nos tempos das cavernas", compara.
Para outros como Carlos Santiago discorda; reconhece que é pequena a parcela da população que navega pelo mundo da informática. Mas o espaço de circulação das notícias no interior também é pequeno. E, como nessas comunidades, há intensa partilha de experiências, o efeito do acesso à Internet se potencializa e que a eficiência dessa tecnologia não pode ser medida pelo número de acessos.
A matéria fala da internet em geral, não leva em conta nenhuma ferramenta em particular da grande rede. E é aqui que está a questão.
Se o jornal mostrasse a união das tecnologias e ferramentas que juntas podem influenciar as eleições no interior do Amazonas, com tem influenciado pelo mundo afora; iria nos dizer que com uma simples máquina fotográfica digital ou celular uma pessoa pode fotografar ou filmar determinadas ações de candidatos que são consideradas ilegais para o Supremo Tribunal Eleitoral e que colocadas na internet podem sim fazer a diferença.
A matéria também não falou de uma das mais poderosas ferramentas da internet na formação de opinião: os blogs. O blog é cada dia mais usado pelos políticos e por blogueiros para construir, influenciar nos eleitores. Não á atoa que vários prefeitos, deputados, entre outros utilizam do poder deles para se divulgar.
Na terra do gás e do petróleo não há dúvidas de que os blog dizem uma palavra no mundo político. É só ir no blog do louro, no Daniel e neste aqui para saber o que estou dizendo!

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