Domingo enquanto escrevia um post, entrou no escritório esse passarinho. Voando veloz e assustado, esbarrou na tela da janela.
Sem saber o que fazer para sair, ficou voando de uma janela à outra. A impressão que tive é que de longe enxergava o vazio da janela e não percebia a tela. Nela se esbarrava, se esborrachava. Estava preso.
Sentou aqui e ali, parecia se dar vencido, pulou, baguncou. Ficou tentando, olhando meio sem saída.
Fiquei comparado esse pássaro com nós coarienses. Um povo rico que vive pobre, na miséria, muitos em estado de indigência. Preso pela pobreza material, outros pela ganância e egoísmo, outros pela vaidade.
Por tudo isso vive preso.
Mais também vive pela pela falta de cultura. Somos analfabeto culturalmente. No post abaixo Márcio Souza denuncia a nossa exclusão. Segundo ele não estamos só esquecidos, estamos escluídos do mundo cultural.
Esquecidos, escluídos, empobrecidos, engaiolados por uma situação que nos quer sempre assim. Assim é mais fácil explorar os votos. Comprar, vender, esse povo que está preso, dominado. Está tudo dominado! Até quando vamos permanecer presos?
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