É tempo de cheia na Amazônia, nosso mundo aquático está transbordando. Moro do lado Igarapé do Espírito Santo. Igarapé que divide a cidade de Coari ao meio.
Atravês dele, Santo Igarapé, acompanho o movimento das águas, sua subida e sua descida. Sem contar que nessa admiração diária, lembro tempos idos da minha infância, pois nessas águas límpidas e negras, aprendi a nadar.
Atravês dele, Santo Igarapé, acompanho o movimento das águas, sua subida e sua descida. Sem contar que nessa admiração diária, lembro tempos idos da minha infância, pois nessas águas límpidas e negras, aprendi a nadar.
Nesses últimos três anos, este foi o único ano que não vi a Secretaria do Meio Ambiente cometer o crime ambiental de depenar a canarana do Igarapé do Espírito Santo. Todos os anos eles fazem isso. Justamente a Secretaria do Meio Ambiente.
A paisagem é linda, a canarana, única vegetação que resta no Igarapé, visto que toda sua mata ciliar já foi devastada.
Sim, a canarana invade quase toda a extenção de suas águas. Se não fosse elas, as coisas estariam pior. Ela faz a função de filtro da sujeira que ali vai parar, principalmente de fezes das casas que estão em suas margens.
Quando está cheio suas águas também serva para geração de renda e trabalho, visto que muita gente aproveita o tempo para ir a roça e a pesca.
Se trabalhasse o igarapé para resgatar sua beleza, sua mata ciliar, seria muito bem visto para turismo e para o ganha pão de muita gente!
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