Uma Colônia chamada Coari
Estamos vivendo a chegada de mais um chefe do comando da Polícia Militar, o sinal mais visível do novo chefe está nas ações no trânsito da terra do gás e do petróleo. Todos que chegam fazem a mesma coisa, "batida" nas ruas da cidade; prendem uma centena de motocicletas. Chegam com vontade de mostrar trabalho.
Passado esse primeiro momento, as "motos" são soltas, é a forma de ainda dizer que está mostrando trabalho, visto que para isso acontecer se faz necessário apresentar documentos do veículo e do condutor; quase sempre também precisa do capacete, ao menos na hora da saída.
Fazer as famosas "batidas" e com elas querer solucionar o caótico trânsito de uma cidade como a de Coari é pouco, muito pouco. Se faz necessário ações mais a longo prazo. Não uma punição, mais uma estrutura que tenha além de logística, regras, leis a serem cumpridas. Ou então vamos ficar eternamente no passo das "batidas". Será como querer aprender andar num veículo e ficar apenas na primeira marcha.
Para isso acontecer será preciso que todos cumpram o que deve ser cumprido e aqui está o maior gargalo do trânsito coariense. As coisas funcionam como se estivessemos no tempo em que éramos colônia de Portugal. Ao rei e aos seus amigos os favores e aos outros a lei, nos lembra Maquiavel. Passado esse primeiro momento de euforia, se caso ainda continue as "batidas", somente veículos de quem não tenha amizades no "poder" irão ficar, digamos, "presos".
Quando a ficha cair para o novo comandante, ele vai perceber a colônia que somos e que aqui as coisas funcionam por conveniências. Quando chegar a esse ponto, só restará duas saídas, vai embora ou vai ficar fazendo o jogo que todos os outros fizeram até agora na história da Província de Machiparo: "a lei é apenas para os pobres".
A inquietação mais persistente é a de querer ficar prendendo motocicletas quando os condutores não apresentam os documentos, nem capacetes e estão sem placas; porém os carrões passam com películas 100% fumê, 100% "escuro". Parece que algo não está no seu lugar!
E porque isso acontece? Digamos que os donos dos carros se dizem donos da cidade ou o que chamamos "autoridades". Esses sim, tudo podem; principalmente não obedecerem lei alguma.
Passado esse primeiro momento, as "motos" são soltas, é a forma de ainda dizer que está mostrando trabalho, visto que para isso acontecer se faz necessário apresentar documentos do veículo e do condutor; quase sempre também precisa do capacete, ao menos na hora da saída.
Fazer as famosas "batidas" e com elas querer solucionar o caótico trânsito de uma cidade como a de Coari é pouco, muito pouco. Se faz necessário ações mais a longo prazo. Não uma punição, mais uma estrutura que tenha além de logística, regras, leis a serem cumpridas. Ou então vamos ficar eternamente no passo das "batidas". Será como querer aprender andar num veículo e ficar apenas na primeira marcha.
Para isso acontecer será preciso que todos cumpram o que deve ser cumprido e aqui está o maior gargalo do trânsito coariense. As coisas funcionam como se estivessemos no tempo em que éramos colônia de Portugal. Ao rei e aos seus amigos os favores e aos outros a lei, nos lembra Maquiavel. Passado esse primeiro momento de euforia, se caso ainda continue as "batidas", somente veículos de quem não tenha amizades no "poder" irão ficar, digamos, "presos".
Quando a ficha cair para o novo comandante, ele vai perceber a colônia que somos e que aqui as coisas funcionam por conveniências. Quando chegar a esse ponto, só restará duas saídas, vai embora ou vai ficar fazendo o jogo que todos os outros fizeram até agora na história da Província de Machiparo: "a lei é apenas para os pobres".
A inquietação mais persistente é a de querer ficar prendendo motocicletas quando os condutores não apresentam os documentos, nem capacetes e estão sem placas; porém os carrões passam com películas 100% fumê, 100% "escuro". Parece que algo não está no seu lugar!
E porque isso acontece? Digamos que os donos dos carros se dizem donos da cidade ou o que chamamos "autoridades". Esses sim, tudo podem; principalmente não obedecerem lei alguma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário