Muitas são as pessoas que trabalham nessa área e fazem um bom trabalho no cuidado com os animais e com a natureza em geral. Por causa deles várias espécies continuam sobrevivendo. Acredito, aposto nesse trabalho; mais ainda sou a favor de investir mais no cuidado do bicho homem; uma vez esses cuidados desde o ventre materno e conscientizados, o resto da criação continuará existindo.
É grande a matança dos animais da Amazônia e não há nada que colocará freios na carnificina dos indefesos habitantes da floresta. Faltam políticas públicas de segurança ao meio ambiente; as leis que existem não são cumpridas. É do conhecimento de todos os desafios de proteger, de fiscalizar uma região do tamanho da nossa, maior que muitos países.
A carne do peixe-boi é um manjar dos deuses, difícil resistir uma mechira bem preparada, além do sabor inigualável é alto seu valor nutritivo. Sempre fez parte da cadeia alimentar do homem amazônico e esteve entre os seus alimentos preferidos. Desde que aqui se chegou!
Investir nas políticas públicas de preservação é importante; porém, bem se poderia fazer da carne dele uma fonte de geração de renda para os moradores da região; isso através do processo da preservação de lagos naturais, seus habitats e criação em cativeiro a fim de colocá-lo no mercado dos restaurantes regionais, nacionais ou até exportá-lo.
O modo que estamos convivendo com nossas riquezas, sem condições de preservá-las, sem encontrar caminhos para dela tirarmos proveito, tem deixado margem para serem negociadas num mercado clandestino onde todos perdem.
Precisamos encontrar caminhos para vivermos de nossas riquezas naturais, sem destruí-las. Esse é o nosso desafio!
Um comentário:
A dicotomia do Bicho – Homem: A Inteligência medíocre.
“Sou Bicho Homem, sou o rei desse pedaço (...)”
Muitos pensam que preservar o meio ambiente é cuidar apenas das florestas e dos animais. Pensar em preservação vai muito além desses prismas fundamentais citados acima, englobam valores e atitudes reflexivas em torno do próprio “bicho-homem”, como elucida o nosso querido Padre Zezinho. Pensar o meio ambiente é refletir sobre os ecossistemas como um todo e visualizar o homem como coadjuvante e ator principal desse cenário, pois ele faz parte desse processo magnífico da criação e pode também ser responsável pelas mudanças catastróficas ou não dessa benção que a vida.
O homem, apesar de ser um ser dotado de uma subjetividade intelectual indescritível, muitas vezes, adota posturas obsoletas e refratárias. Seus modos mesquinhos, medíocres e egoístas revelam seu pouco desenvolvimento crítico diante de sua própria realidade.
Precisamos despertar a consciência crítica e reflexiva dos homens. Precisamos rever nosso processo educacional e visualizar uma educação mais consistente e dinâmica, para que nossas crianças não mais adotem posturas, mais tarde, miseráveis e burras.
Esse pressuposto, em buscar uma educação não mais alienante e mecanizada, visa despertar a consciência sábia do homem e possibilitar seu desenvolvimento como um todo.
Uma simples atitude ou ação não pensada e não refletida pode acabar em apenas uns segundos com nossos sonhos e nossas vidas. Uma simples atitude de amor e benevolência pode significar muito para outra pessoa e mudar sua vida para sempre.
Nesse sentido busquemos refletir sobre nossas atitudes e nossas vidas cotidianamente para não cometermos nenhuma atitude “burra” e inconseqüente. Pois “Toda a ação tem uma reação”. Então, pense bem antes de jogar uma simples embalagem de bombom no chão de sua cidade, ela pode voltar com uma inundação em arrasar sua casa. Não mate ou cace um animal por diversão ele pode extinguir-se e um animal que se alimentava dele pode se alimentar de você.
Precisamos criar, realmente, políticas públicas significativas e satisfatórias no que tange ao meio em que vivemos. Porque certar atitudes não pensadas já estão sendo devolvidas a nós e o que estar sendo nos oferecido estar materializando uma realidade não muito satisfatória e esse cenário não é o que nós almejamos.
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