Quais serão os caminhos?

Nesses últimos 15 dias estive viajando entre Manacapuru e Codajás, tendo Manaus como ponto de conexão. São muitos os anos que tenho viajado por essas cidades; vi e acompanhei muito de suas mudanças nesses últimos 20 anos. Quase nada mudou para melhor, poucas coisas foram feitas que ajudaram na qualidade de vida.

Claro que nem tudo é tão mal assim, o número de escolas e professores aumentaram, isso não significou uma educação de melhor qualidade. Mesmo com o advento do ensino superior a expectativa da melhoria não chegou.

Nessas duas cidades que passei esses dias, elas parecem abandonadas, ruas esburacadas, lixos por todo lado e esgotos expondo doenças a céu aberto. Os prefeitos passaram e as promessas foram ficando no vento. Grandes fortunas foram construídas e o povo pobre cresce por todo lado e continua bebendo água com coliformes fecais.

Na entrada de cada uma, um símbolo da cidade acolhe quem chega, dar as boas vindas. A dança das cirandas em Manacapuru e um tirador de açaí em Codajás. Estruturas culturais que poderiam ser melhor exploradas para tentar arrancar não sei do onde turistas na tentativa de fazer gerar mais rendas para suas populações.

Em que rumo será que irá o nosso povo; vivendo em cidades pobres e empobrecedores; não sendo capaz de gestar projetos que façam crescer, principalmente entre os jovens uma vida com melhor qualidade de vida?

Ainda levará muito tempo para termos qualquer resposta!