domingo, 7 de fevereiro de 2010



A crise financeira internacional que começou em outubro de 2008 era uma ocasião propícia para se fazer uma reforma no sistema financeiro mundial, para organizar o mercado, estabelecer normas para não deixar esse mercado de rédeas soltas, mas a ocasião não está sendo bem aproveitada e por conta disso daqui a alguns anos vamos ter novas crises iguais a essa.

A análise é do arcebispo de Manaus, dom Luiz Soares Vieira, que aponta a necessidade de uma volta de 360 graus, uma vez que “analisando a situação do mundo podemos concluir que o dinheiro, hoje, é o dono das pessoas. A atitude diante dos bens materiais é saber ver o dinheiro não como um patrão, mas como um instrumento para construir a própria felicidade e dos outros”.

A Campanha da Fraternidade que este ano tem o aval do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic) quer dar uma chacoalhada na população e elegeu como tema “Economia e Vida”. A escolha foi feita no final de 2008, quando a crise deixou o mundo perplexo e o Conic, que é membro do Conselho Mundial de Igrejas, com sede na Suiça, passou a se pronunciar sobre o problema econômico e a indagar o que está acontecendo com o mundo. A economia mundial pegou como ideologia o que hoje se chama de neoliberalismo, que tem o lucro acima de tudo. “Não interessam mais princípios éticos, a vida humana, a dignidade das pessoas, o que interessa é ganhar dinheiro”, critica o arcebispo. Leia mais.

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