sábado, 27 de março de 2010

Um outro mundo é possível!

Atualmente empresários e pessoas famosas das mais diversas áreas se encontram reunidas na nossa capital no Fórum Internacional de Sustentabilidade; tendo como objetivo estudar, debater, questionar e buscar encontrar soluções para convivermos com o mundo, princialmente com a floresta Amazônica sem destruir.

Encontrar os caminhos da economia sustentável é um desafio para a humanidade, uma vez que os pobres aumentam a cada dia. A questão é como elevar a qualidade de vida, tirar da pobreza um bilhão de pessoas, sem destruir o planeta?

Os reunidos em Manuas são ricos, bem estudos, famosos e vivem com estilo de vida de alto nível. Estilo de vida depredador. Usam carros de luxo andam (voam) de avião por todo mundo; meios de transportes altamente predadores a camada de ozônio. Agora, ali num espaço luxuoso do Hotel Tropical vão resolver problemas sociais e ambientais de que boa parte são eles os responsáveis.


O povo pelo mundo segue com a necessidade básica de viver, que é a comida no nível de migalhas e comendo o mínimo do necessário para continuar vivo.

Nós amazonidas seguimos a vida tentando sobreviver, comendo da mesma forma que os pobres de todo o mundo. Devagar com esse estilo de vida, alguns com uma certa condição de vida, outros seguindo o estilo imprimido pelo sistema capitalista individualista da satisfação pessoal, estamos comendo a Amazônia.

Moramos no lado mais rico do mundo, porém vivemos como os mais pobres do planeta, uma contradição.

As fotos mostram a riqueza de uma fauna exótica que ainda precisa ser descoberta. Uma "Iaçá" e um macaco "Guariba", duas delícias. São animais que cada dia diminuem. Estão na lista dos proibidos de serem caçados e vendidos. Mais aqui nesse mundão quem controla?

Há um giro econômico que sustenta milhares de pessoas na Amazônia que vivem de pesca, caça e derrubada de madeira; são pobres, semi analfabetas e que não estão no mesmo nível de vida, cultura e educação dos que estão reunidos no Hotel Tropical. Por necessidade vão continua fazendo o que fazem.

Devagar vamos comendo nossa própria riqueza, sem condições de fazermos de modo prático, real uma economia de sustentabilidade, onde poderíamos viver e viver bem sem destruir nossa principal fonte de renda, de riquezas que é a floresta. Encontrar saídas para uma economia de sustentabilidade para quem não tem nada é muito mais difícil de que para os ricos. Eles nem precisam disso!

Um comentário:

Chiquinho disse...

Lamento muito Padre, mas o Senhor esqueceu ou está evitando falar sobre o caos em Coari? Cadê o Padre crítico? Não é possível que tem cala boca ai!!! Espero em breve o seu retorno as críticas das atitudes do desgoverno que se demorar mais um pouco vai superar logo, logo os governos anteriores em corrupção e enriquecimento ilícito. Lamento muito o seu silêncio. Será que foi a tia Zéze?