Nesse fim de semana o Brasil vai se encantar com mais um filme nacional, a super e bela produção brasileira "A morte e a morte de Quincas Berro D'Água". O cinema brasileiro tem amadurecido muito nesses últimos anos. Talvez seja o que mais cresce na América Latina e no mundo ficando atrás apenas do cinema indiano.
Levar para a telona mais uma obra de Jorge Amado é fazer uma justa homenagem ao homem que mostrou/mostra a Bahia ao mundo. Sua literatura expõe com arte a beleza e os desafios desse estado tão rico e tão empobrecido; como todo o Brasil. Salvador é capital brasileira com o maior número de desempregados do país.
São muitos os turistas brasileiros e estrangeiros que encantados com suas tramas literárias foram e continuam indo conhecer a Bahia, gerando rendas via turismo. Fazendo da atividade turística uma das principais entradas econômicas do estado.
Em A morte e a morte de Quincas Berro D'Água, Jorge Amado trata com fina ironia o caso de um homem que cansado de um casamento falido e da chata burocracia da vida de servidor público; abandonou a família e o emprego e foi viver com os bebuns, malandros e prostitutas de Salvador.
Foi na convivência com pobres e esquecidos pela socidade de falsas aparências, que Quincas encontrou amizades verdadeiras e sentido para a vida. Bem formado e acolhedor, carinhoso e respeitador, logo se tornou uma espécie de líder, de chefe e era tratado como pai e comandante.
Mostrando o lado sofrido da vida da cidade com uma escrita irónica, Jorge Amado nos faz rir, chorar e nos questiona sobre nossa realidade, de um Brasil tão encantador, mais com tantos sofredores.
Enquanto isso, na terra do gás e do petróleo cresce o número dos "Quincas Berros D'Águas" da vida. Cada vez é mais visível pelas nossas ruas e praças, pessoas que estão assumindo esse "estilo de vida", de "eternos bebuns".
Já ouvi que a atual secretária de Assistência Social, logo no começo desse novo governo, pensava em fazer um serviço social em favor de nossos "Quincas", mais 'parece' que ficou só na boa intenção. Algumas pessoas já me perguntaram o que fazer para ajudar as pessoas a sairem "dessa vida" e que estão dispostas a a judar econômicamente.
Conheço pais de famílias que viviam bem com esposa e filhos, com um bom salário, tudo para viver bem, mais largaram a esse "tudo" para ir viver pelas praças de Coari como bebum. Cada um com sua história; estão construindo para si um novo estilo de vida, que acima de tudo destrói a saúde e o que assim pensamos a sua vida.
Devemos nos perguntar o que os faz tomar esse tipo de atitudes!
Vivemos num mundo cada vez mais sem sentido, vazio; onde o material, o ter é mais importante do que ser. Onde as convivências familiares e sociais vivem falidas.
Vivendo num mundo desse, muitos são os que escolhem o mundo das drogas, procurando novas formas de preencher o vazio deixando pela estrutura consumista, de viver como única estrada para a felicidade. É uma escolha radical, alternativa, mesmo sendo prejudicial.
Não é a toa que a indústria da bebida vive seus dias de glória; patrocinadora oficial da nossa seleção brasileira. Tome cerveja, seja um guerreiro, vá a copa. Patrocinar uma seleção é um investimento alto, de milhões. Nunca se consumiu tanta bebida alcóolica no Brasil e por outro lado as drogas, principalmente a maconha e a cocaína é cada vez mais consumida; os traficantes são gente rica e importante, e desejados pelas mulheres, visto que usam e abusam de todos os bens de consumo.
Enquanto isso, o Cristo assiste de braços abertos na praça a tantos coarienses que assim como Quincas Berro D'Água encontrou na bebida seu refúgio para uma vida tão sem sentido, de pobres da terra do gás e do petróleo!
Levar para a telona mais uma obra de Jorge Amado é fazer uma justa homenagem ao homem que mostrou/mostra a Bahia ao mundo. Sua literatura expõe com arte a beleza e os desafios desse estado tão rico e tão empobrecido; como todo o Brasil. Salvador é capital brasileira com o maior número de desempregados do país.
São muitos os turistas brasileiros e estrangeiros que encantados com suas tramas literárias foram e continuam indo conhecer a Bahia, gerando rendas via turismo. Fazendo da atividade turística uma das principais entradas econômicas do estado.
Em A morte e a morte de Quincas Berro D'Água, Jorge Amado trata com fina ironia o caso de um homem que cansado de um casamento falido e da chata burocracia da vida de servidor público; abandonou a família e o emprego e foi viver com os bebuns, malandros e prostitutas de Salvador.
Foi na convivência com pobres e esquecidos pela socidade de falsas aparências, que Quincas encontrou amizades verdadeiras e sentido para a vida. Bem formado e acolhedor, carinhoso e respeitador, logo se tornou uma espécie de líder, de chefe e era tratado como pai e comandante.
Mostrando o lado sofrido da vida da cidade com uma escrita irónica, Jorge Amado nos faz rir, chorar e nos questiona sobre nossa realidade, de um Brasil tão encantador, mais com tantos sofredores.
Enquanto isso, na terra do gás e do petróleo cresce o número dos "Quincas Berros D'Águas" da vida. Cada vez é mais visível pelas nossas ruas e praças, pessoas que estão assumindo esse "estilo de vida", de "eternos bebuns".
Já ouvi que a atual secretária de Assistência Social, logo no começo desse novo governo, pensava em fazer um serviço social em favor de nossos "Quincas", mais 'parece' que ficou só na boa intenção. Algumas pessoas já me perguntaram o que fazer para ajudar as pessoas a sairem "dessa vida" e que estão dispostas a a judar econômicamente.
Conheço pais de famílias que viviam bem com esposa e filhos, com um bom salário, tudo para viver bem, mais largaram a esse "tudo" para ir viver pelas praças de Coari como bebum. Cada um com sua história; estão construindo para si um novo estilo de vida, que acima de tudo destrói a saúde e o que assim pensamos a sua vida.
Devemos nos perguntar o que os faz tomar esse tipo de atitudes!
Vivemos num mundo cada vez mais sem sentido, vazio; onde o material, o ter é mais importante do que ser. Onde as convivências familiares e sociais vivem falidas.
Vivendo num mundo desse, muitos são os que escolhem o mundo das drogas, procurando novas formas de preencher o vazio deixando pela estrutura consumista, de viver como única estrada para a felicidade. É uma escolha radical, alternativa, mesmo sendo prejudicial.
Não é a toa que a indústria da bebida vive seus dias de glória; patrocinadora oficial da nossa seleção brasileira. Tome cerveja, seja um guerreiro, vá a copa. Patrocinar uma seleção é um investimento alto, de milhões. Nunca se consumiu tanta bebida alcóolica no Brasil e por outro lado as drogas, principalmente a maconha e a cocaína é cada vez mais consumida; os traficantes são gente rica e importante, e desejados pelas mulheres, visto que usam e abusam de todos os bens de consumo.
Enquanto isso, o Cristo assiste de braços abertos na praça a tantos coarienses que assim como Quincas Berro D'Água encontrou na bebida seu refúgio para uma vida tão sem sentido, de pobres da terra do gás e do petróleo!
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