*The water ways
Será que nós amazônicos, coarienses, seres do planeta água, anfíbios, aquáticos, liquidificados, vamos passar a vida no ritmo dos rios, sendo levados pela correnteza, sem forças para constuir um novo modo de ser e de fazer história?
Será que não vamos conseguir nos olhar no espelho, com medo de ver nos olhos as lágrimas escorrendo de água, de sangue, de aço, de chumbo, escorrendo e entrando peito adentro, ferindo doendo?
Algum tempo atrás, logo que cheguei em Coari, alguém escreveu um comentário onde dizia que eu queria ser um paladino da justiça, depois de algum tempo, venho a público para dizer que de fato não sou da área do judiciário; já temos nossos juízes e promotores, que por sinal são bem pagos; e que por formação não tenho de fato e de lei nenhuma condições para tal atuação.
Por isso meu amigo que aqui vêm e que se inquieta com todas as razões, porque para quem ou onde iremos nós?
O que sei é que cada vez mais sinto as lágrimas escorrerem, todas ferindo, e sinto ao vê nossas crianças com fome e com seus sonhos sepultados. Lágrimas por saber que nossa terra é santa, abençoada por Deus com tantas riquezas, sendo a segunda mais rica no estado tem qualidade de vida das últimas.
Com um povo mendigo, pedinte; mal acostumado e cansado de viver na porta de vereadores, dos órgãos públicos e de nossos administrdores, que a ele, ao povo, deixam cair as migalhas de suas fartas mesas.
As lágrimas ferem mais ainda por não vê luz no fim do túnel e as crianças barrigudas, cheias de verminoses a estender a mão a pedir pão e sonhos para um futuro que não existe.
E será que vamos continuar de braços cruzados, sendo levados pelo mundo líquido, aquático, seguindo *os caminho das águas?
Só uma explicação é possível, não existimos, somos das cidades encantadas, onde a vida é levada nos caminhos das águas, onde somos liquidifcados, somos nada!
Será que não vamos conseguir nos olhar no espelho, com medo de ver nos olhos as lágrimas escorrendo de água, de sangue, de aço, de chumbo, escorrendo e entrando peito adentro, ferindo doendo?
Algum tempo atrás, logo que cheguei em Coari, alguém escreveu um comentário onde dizia que eu queria ser um paladino da justiça, depois de algum tempo, venho a público para dizer que de fato não sou da área do judiciário; já temos nossos juízes e promotores, que por sinal são bem pagos; e que por formação não tenho de fato e de lei nenhuma condições para tal atuação.
Por isso meu amigo que aqui vêm e que se inquieta com todas as razões, porque para quem ou onde iremos nós?
O que sei é que cada vez mais sinto as lágrimas escorrerem, todas ferindo, e sinto ao vê nossas crianças com fome e com seus sonhos sepultados. Lágrimas por saber que nossa terra é santa, abençoada por Deus com tantas riquezas, sendo a segunda mais rica no estado tem qualidade de vida das últimas.
Com um povo mendigo, pedinte; mal acostumado e cansado de viver na porta de vereadores, dos órgãos públicos e de nossos administrdores, que a ele, ao povo, deixam cair as migalhas de suas fartas mesas.
As lágrimas ferem mais ainda por não vê luz no fim do túnel e as crianças barrigudas, cheias de verminoses a estender a mão a pedir pão e sonhos para um futuro que não existe.
E será que vamos continuar de braços cruzados, sendo levados pelo mundo líquido, aquático, seguindo *os caminho das águas?
Só uma explicação é possível, não existimos, somos das cidades encantadas, onde a vida é levada nos caminhos das águas, onde somos liquidifcados, somos nada!
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