domingo, 25 de julho de 2010

Marreteiros


Todos os anos no período dos "festejos dos padroeiros" as barracas dos "marreteiros" mudam a paisagem nos arredores da praça da catedral e também nas ruas mais próximas. Eles sempre tiveram presente nesse tipo de festa, que até "parecem" parte delas e no fim acabam de fato fazendo.

Para os que vivem essa tempo das festas dos santos padroeiros de perto, não as conseguem mais entender a elas, sem eles.

Eles deixam a família em casa e partem para uma aventura, vivendo um estilo de vida nômade. Vão de cidade em cidade, de "festejo" em "festejo" com suas caixas, rolos, sacos, trouxas e lonas. Já se acostumam a subir e descer rios nos barcos nem sempre confortáveis e onde chegar, armar suas barracas e nelas viverem enquanto durar a "festa".

Depois da barraca armada é espalhar seus artigos de venda e organizar a vida no lugar de tal forma que tenha o mínimo do conforto de uma casa, que nem sempre é possível. Sofrem com as péssimas estruturas sanitárias das pequenas cidade do interior do estado; principalmente com a água e sanitários.

Suas barracas se enchem de objetos, roupas e tantas outras bugigangas, que dependuradas parece varal de ladeira em tempo de verão, sol e vento. As cores dão um colorido no ambiente, organizado de tal forma que deixe os compradores à vontade.

Suas vendas são uma opção a mais de compras para nós das cidades pequenas, muitas vezes com poucas opções no mercado local; tão explorado e limitado pelos comerciantes. Sendo um negócio informal e não pagando quase nenhum encargo social, somente uma taxa de funcionamento para a prefeitura e outro para a paróquia, podem vender seus artigos mais baratos.

Em meio a tudo isso também tem seus lados negativos e talvez o mais exposto sejo o do quesito higiene. Por uma falta de banheiros públicos é quase comum se fazer as necessidades fisiológicas de qualquer jeito.

Vivemos agora esse tempo pelo período dos "festejos de Sant'Ana" tempo de passagem e de outro visual na nossa praça. Um mundo novo, passageiro e tão parte de nós e de nossa cultura, que nem sempre percebendo; as vezes só quando já se foram!

12 comentários:

Anônimo disse...

que coisa RIDUCULA, isso, é muito feito

Anônimo disse...

quem tem que dar higiene e agua, etc, É QUEM AUTORIZA, essas feias barracas se instalarem

Anônimo disse...

esse espaço é publico, e a igreja catolica atraves dos padres se metem no que não é da sua competencia, ai fica essa paisagem feia e himunda

Anônimo disse...

falta falar ai padre, qual o valor pago para a concessao de cada barraca dessa, e quem recebeu esse dinheiro

Anônimo disse...

é tudo culpa de quem organiza os festejos de Santana

Anônimo disse...

como o povo ta passando fome, vai ser so prejuizo

Anônimo disse...

ta a cara do Barnaldo e do Railson torres

Anônimo disse...

EU ACHO UMA VERGONHA EU MORO EM FRENTE DESSA BAGUSSA US PADRE QUERE DA UM BOM EXEMPLO. AI ELES FECHO A ENTRADA DA CASA DA GENTE AI FICA NISSO TODOS ANOS ELES COMBRA PO CADA BARRACA ESSE NEGOCIO DE FESTEJOS NAO ESTA COM MORAL,SENHORES vcs era EXEMPLO MAS FECHaS A RUA AI,NOS PAGAMOS(ipva impostor crie vegonha voces.

Professor ALVES de Coari/AM disse...

Padre Zezinh, a Festa de Sant`na em Coari/AM é uma tradição popular e as barracas com os marreteiros fazem parte dessa tradição.

A Festa de Sant`na em Coari/AM faz parte da nossa cultura religiosa e não é bom falarmos daquilo que é cultura popular.

Aqui em Coari/AM, os governantes, principalmente o de 2001 até 16 de outubro de 2009, acabaram com a nossa cultura: Festa da Banana, O Festival Folclore, o Carnaval de Rua, etc. Tiraram até o monumento da Bíblia da Praça Getúlio Vargas para dar lugar a um monte de ferro.

Anônimo disse...

é mesmo ALVES, entao porque o teu prefeito não resolve tudo isso??

Anônimo disse...

Alves, voce calado é um verdadeiro poeta, se manifestando é um tremendo idiota, te manca vae cuidar da tua família, se não o Levy leva embora

Royalties disse...

As barracas dos marreteiros são, realmente, um marco nos festejos católicos realizados nas cidades do interior do Amazonas.
Mas acho que não justifica a precariedade nessas dimensões apresentadas em Coari. A cidade merece algo mais adequado. A região da igreja é, de longe, a área mais bonita e bem cuidada da cidade. Mas durante o referido festejo transforma-se nisso.
Por outro lado, a população parece demonstrar que não faz questão de melhorias. Quando latas de cerveja e refrigerante, garrafas de água e restos de comida são jogados diretamente no chão da praça, fica a impressão de que falta muito para que uma mudança aconteça.