quinta-feira, 15 de julho de 2010

Viajante

Depois de cinco dias na terra do açaí e de quase cinco anos de muitas viagens pelas cidades da Amazônia, principalmente no Médio Solimiões; cada vez mais percebo o quanto nosso povo, de modo particular os jovens estão longe de um futuro com mais qualidade de vida. Por outro lado são cada vez mais presas fáceis de aproveitadores de toda espécie.

Apesar do crescimento ao acesso de vários tipos de serviços por parte da população, outros ainda estão longe de serem satisfatórios e até deixam muito a desejar. Tanto da parte do governo, como da iniciativa privada.

Da parte do governo, temos que reconhecer um esforço crescente, mais ainda tímido no setor da educação. Sem contar que é uma educação baseada em estruturas educacionais de outros estados bo Brasil. Longe de nos fazer conhecedores do mundo líquido onde vivemos.

Por falar em mundo líquido, um dos serviços que se arrastam nas cidades do Médio Solimões estão ligados a água de boa qualidade e esgostos, e mais ainda o lixo, que boa parte dele acaba no fundo dos nossos rios, lagos e igarapés. Sem uma boa estrutura desses serviços, o que sobra são doenças por toda parte.

Da iniciativa privada com destaque, cresceu como nunca antes nenhuma outra coisa cresceu por aqui, o mundo das comunicações. Desde a TV, as parabólicas, os aparelhos de DVDs, os discos piratas, como a internet. É o mundo da tecnologia a nos encantar.

Podemos não ter esgostos de boa ou má qualidade, como todos sabemos, de grande utilidade para nossa saúde, mais temos internet via rádio, coisa de países desenvolvidos.

Fico me perguntando para onde vamos e onde queremos chegar, pulando etapas do nosso desenvolvimento regional. Com uma educação de péssima qualidade que não ensina a ler e nem a ser cidadão; mais com alunos, até os mais novos, sabendo mexer com diversas ferramentas da intenet.

Parece que só o tempo vai me trazer essa resposta!

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