Hissa Abrahão
Está na hora de Manaus e o Amazonas despertarem para uma nova realidade que vem norteando a política nacional e regional nos últimos anos. É o nascimento de uma ‘nova política’: limpa, transparente, solidária e, principalmente, antidemagógica. Os responsáveis por esse movimento somos nós, os jovens da primeira geração global do Brasil.
Temos deixado claro para todos que não somos mais a nação do futuro, somos a nação do presente. E que se tivermos que mudar alguma coisa, temos que fazê-lo agora e já. Essa consciência e nova forma de pensar faz parte do desejo dos jovens do Brasil que somam 25 milhões de pessoas com idade entre 18 e 24 anos.
Esses jovens nasceram em um País livre da Ditadura Militar e sem medo da inflação. É uma geração que vive em um ambiente sem fronteiras, sem limites físicos ou sociais, interligados ao mundo virtual, bem informados e – acima de tudo – são pessoas de opinião e que podem formar opinião.
Apesar de serem incisivos em suas opiniões, nossa juventude é otimista. Pesquisas mostraram que 76% deles (entre 18 e 24 anos) acreditam que o Brasil está mudando para melhor e 89%, têm orgulho de serem brasileiros.
Apesar de serem otimistas quanto ao Brasil, nós estamos preocupados com o coletivo, com a desigualdade social, porque o mesmo estudo mostrou que 91% da juventude brasileira acredita que o País sofre de uma grande desigualdade social.
Para os jovens brasileiros, a política verdadeira é baseada no interesse social com vistas para a melhoria da educação, saúde e distribuição de renda. Tudo isso acompanhado de transparência e livre de discursos demagogos.
Participei do Congresso Nacional do PPS e posso afirmar que essa nova política começamos a construir em todo o Brasil, dando à sociedade alternativas de escolhas. Os jovens foram os primeiros a aderir a esse movimento, pois grande foi a participação deles no evento.
A semente foi lançada na terra. Cabe a cada um de nós dar água e luz para que ela possa crescer, florescer e gerar frutos. O futuro depende de nós.
Um comentário:
quem derá tivesses um Hissa aqui em Coari....apesar de ser uma cidade produtora de conhecimento, pois temos universidades, (UFAM, UEA, UAB, UNOPAR, UNIP), implantadas em nossa cidade, temos cursos de pós, mais infelizmente nossa produção de conhecimento e nossas teorias esbaram e ficam como bolhas dentro das quatro paredes das universidades, nossos jovens estão num desalento tão grande, que preferem se aventurar longe daqui depois de formados a tentar mudar nossa realidade, parece que se sentem incapazes de promover essa tal transformação, não que essa transformação seja só de responsabilidade dos mesmos, e não de toda sociedade, porém cabe aos produtores de conhecimento promover um espaço de discussão e diálogo que possa promover e efetivar as mudanças tão almejadas nessa sociedade tão calejada e desacredita existente no nosso municipio.
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