segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Uma outra Coari é possível?


A matéria "Riqueza do petróleo não chega à população de Coari" no jornal o Estadão, retrata a realidade nua e crua da terra do gás e do petróleo, reviraram e expuseram as vísceras. De fato é inacreditável que um município atravessando, indo para metade da segunda década sendo milionário, ainda tenha suas estruturas como se fosse pobre, mais que pobre, miserável.

O Brasil carrega/arrasta situações gigantescas ne educação, segurança, habitação, saúde e nas mais diversas áreas que desafiam uma melhoria de vida do brasileiro. Porém, é notável o quanto crescemos e melhoramos  nesses últimos quase vinte anos. A mudança começou com Fernando Henrique, avançou com Lula e vamos seguindo o trem da melhoria. Os calcanhares de Aquiles são enorme e ainda temos um longo caminho a fazer.

Fazer a reforma fiscal e política, junto com o combate a corrupção e aos corruptos são nossos grandes desafios e essas mudanças estão mais nas nossas mãos que nas dos poderes constituídos: executivo, legislativo e judiciário. Muitas são as vezes que não sabemos se eles jogam contra ou a nossa favor, ou apenas de seus interesses.

Coari é o segundo município mais rico do Amazonas, ficando atrás apenas de Manaus. Com a riqueza que entrou no município nesses últimos 13 anos deveríamos ostentar a melhor qualidade de vida do interior do estado e não ficarmos passando vergonha com matérias estampadas em páginas de jornais com grande peso e circulação nacional. 

São muitos os nossos desafios, sendo o maior o combate a corrupção, além de um novo modo de governar. Nossos governantes administram no velho estilo eleitoreiro, preferindo que o povo fique na miséria, no desemprego e analfabeto (funcionais ou não), relaxando na competência em todos os sentidos e quase sempre misturando o patrimônio público com o privado.

Também os eleitores precisam quebrar esse modo de votar, vendendo votos, trocando votos, enfim, pensar mais no coletivo que nos seus próprios interesses. Além, de exercermos a nossa cidadania para valer; para isso, temos que passar dessa democracia representativa para uma democracia participartiva.

Tudo parece distante, muito longe. Será que um dia vamos chegar lá?


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