quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Nosso mundo


O mundo olha para a Amazônia com o mesmo olhar desde o século XVI, como uma fonte de riquezas inesgotável. São os donos dos negócios bilionários dos minérios (petréleo, gás, ouro, diamantes, entre outros), farmacos, cosméticos e todo tipo de matéria prima, passando dos pneutmáticos e aindo até os fabricantes de armas.

Os "chefs" do mundo chegaram a conclusão que os únicos sabores do planeta terra que ainda se encontram inexplorados por eles, estão presentes nas mesas dos amazônidas. Em vista de "descobrirem" esse novo mundo de sabores, deixam suas luxuosas cozinhas em seus restaurantes de pratos de valores astronomicos e desembarcam em nossos calorosos portos e em tudo vão tocando, cheirando, provando, vendo e ouvindo, pois, a culinária é a arte do aguçamento dos cincos sentidos.

E não são só os negócios da "economia legal" que estão se aproveitando de nossas riquezas, também a "economia ilegal", o mundo das drogas, da prostituição e o tráfico de seres humanos movimentam bilionárias cifras no planeta verde e líquido. As drogas encontram terras férteis para suas plantações e dimensões territoriais imensas para se esconderem e de quebra, ganhando dobrado se aproveitam do empobrecimento de um povo para vender seus filhos e filhas num mercado, onde o corpo é a mercadoria.

Estamos sendo redescobertos pelo mundo capitalista. Os europeus que chegaram aqui no século XVI em busca de riquezas, usaram a força da pólvora para conseguir seus objetivos. Os novos exploradores de riquezas, utilizam as sutilidades do mundo moderno; principalmente os meios de comunicação e a TV em primeiro lugar.


Os novos exploradores, armados com diversos conhecimentos e empunhando as novas tecnologias avançam diante da nossa ignorância. Enquanto eles buscam compreender e aprender o mais que podem, nós, os jovens em particular, os com cursos superiores, conhecemos cada vez menos o nosso mundo.

E é nesse nosso mundo, pouco conhecido por nós que está nossa maior riqueza. E é esse mundo que fomos convidados a preconceituar, pois quem entende de mato é caboclo, é índio; que os estrangeiros estão dispostos a desbravar para enriquecerem cada vez mais. Estamos aprendendo um conhecimento de um mundo de fora do nosso, enquanto nossa riqueza é matéria de estudos para os que sabem seu verdadeiro valor.


Enquanto continuarmos negando o que somos, não iremos perceber que nossa riqueza maior está em nós mesmos e na nossa floresta, a mais rica do mundo, e iremos continuar acreditando que a mudança está no outro.

Falta trabalho sério, estudos sérios e atitudes para com o nosso próprio mundo amazônico, pois, aqui está o nosso valor, a nossa maior riqueza. Enquanto isso não acontecer, vamos continuar entregando o  ouro de bandeja a outros que sempre vieram aqui enriquecer e dizer que nosso cultura e nós, somos de segunda categorai, nada sabemos, são eles os donos do conhecimentos... e assim será, vamos continuar sendo pobres e tratados como ignorantes!



3 comentários:

Anônimo disse...

Bem seu padre, a ignorância não está só nos caboclo ribeirinho ou como costumamos dizer no interiorano, mas sim em todos aqueles que não conseguem assimilar as más intenções daqueles que querem toda e qualquer riqueza para si.Muitos como eu que tem um diploma universitário e uma pós-graduação não consegue sequer entender a si mesmo. Tem pessoas por exemplo que fazem uma escolha de um determinado candidato e o elege, no entanto o eleito não corresponde com o que se esperava dele, os inteligentes procuram eleger um outro candidato, enquanto que o ignorante quer por foça que o tal seja reeleito só porque ele também está se dando bem, não está nem aí para aqueles que estão passando fome, porque o problema não é dele, será? A nossa Amazônia, riquissima e cobiçada é mais conhecida pelos extrangeiros do que pelos próprios brasileiros. Ela é divulgada de fora para dentro, isto é, os amazonidas não conhecem o seu potencial em todos os tipos de riquezas naturais. É preciso que apredamos mais e mais sobre a nossa terra amazonia, senão vamos continuar a ser roubados com a nossa própria ajuda. Somo vigiados constatemente pelos países desenvolvidos de primeiro mundo e não nos damos conta disso. Somos saqueados diariamente e não percebemos tais atos. Como o sebhor mesmo disse; falta trabalho sério, estudos sérios, atitudes e principalmente comprometimento por parte dos nossos governantes, no quesito educação de qualidade, desenvolvimento e aquisição de novos conhecimentos por parte de nossos jovens. Fiquemos atentos as atitudes e atividades das tantas ONGs de origem extrangeira preocupadissimas com a nossa Amazônia. Um grand abraço!...

Anônimo disse...

Meu Deus, agora que o barnaldo não vai paga o mês de janeiro e 13º salario, as discupa agora e de novo valores bloqueado pela câmara, povo coariense fiquem sabendo que em 2011 se arrecador o maior valor da historia do nosso município, quem estiver duzida confira no sait do banco do brasil e sefaz.
Assinado
Funcionário intendido

Tonho do Urucu disse...

É verdade e a pergunta que se faz é para onde está indo o dinheiro bloqueado? Eu acho que o presidente da câmara está comprando muito papel higiênico na sua prestação de conta.