Sebastião era um soldado que teria se alistado no exército romano por volta de 283 d.C. com a única intenção de afirmar o coração dos cristãos, enfraquecido diante das torturas. Era querido dos imperadores Diocleciano e Maximiliano, que o queriam sempre próximo, ignorando tratar-se de um cristão e, por isso, o designaram capitão da sua guarda pessoal, a Guarda Pretoriana. Por volta de 286, a sua conduta branda para com os prisioneiros cristãos levou o imperador a julgá-lo sumariamente como traidor, tendo ordenado a sua execução por meio de flechas.
Foi dado como morto e atirado no rio, porém, Sebastião não havia falecido. Encontrado e socorrido por Irene (Santa Irene),
apresentou-se novamente diante de Diocleciano, que ordenou então que
ele fosse espancado até a morte. Seu corpo foi jogado no esgoto público
de Roma. Luciana
resgatou seu corpo, limpou-o, e sepultou-o nas catacumbas.
Desde o dia 11 a Paróquia da Catedral da terra do gás e do petróleo está celebrando os "festejos" de seu padroeiro, São Sebastião. Esse tempo de nove dias que dura o novenário e dez dias que duram o arraial fazem parte do patrimônio imaterial de Coari e sagrado na memória de gerações que viveram uma experiência dessa natureza em suas vidas.
As "Festas dos Santos Padroeiros" fazem parte da história da Amazônia (não quero aqui fazer juízo de valores, se isso é bom ou não, só constato o fato) e é tão forte essa ligação que negá-lo, é como dizer que o Rio Amazonas não existe. E hoje ela continua tão viva, como há duzentos anos atrás. Sendo a maior delas o "Círio de Nazaré" em Belém.
Essas festas acontecem tanto nas cidades, como pelo interior da Amazônia; em Coari são centenas delas por todo o município, não sei quantas de São Sebastião.
Elas festas são marcadas pelos mais diversos interesses, seja uma pessoa que busca no seu espaço mais sagrado, viver um experiência de Fé com Deus na intercessão de uma pessoa que fez uma forte experiência dessa fé; como também os que através delas querem se beneficar materialmente, ganhar dinheiro para si, famílias ou grupos; seja os que tentam se aproveitar para trançar interesses eleitorais e comprometer a comunidade ou suas lideranças para o período eleitoral, tanto numa troca/venda de votos, como com o silêncio diante de seus enganos; como também os que tentam com um discursos alienar, para que sempre tenhamos pessoas/fiéis boas ovelhas que nunca questionam nada, principalmente a realidade geradora de pobreza e de morte.
Essas festas são também locais de encontro; encontro de fé, portanto encontro com Deus, mediado pelo espaço e pelo momento; encontro de partilhas, onde se coloca um bem para servir de refeição dos que vão ao arraial rematar um frango e ao redor da mesa se alimentar com os amigos e a família, alimento que mata a fome do corpo, da amizade e do amor.
Já o nosso padroeiro, São Sebastião, sozinho e com uma única arma, a fé, enfrentou um exército e diga-se de passagem o exército mais poderoso do seu tempo, o exército romano. Se a Fé de nós coarienses fosse um pouco parecida com a desse santo já tínhamos mandado esses imperadores que governam Coari para bem longe!.
Desde o dia 11 a Paróquia da Catedral da terra do gás e do petróleo está celebrando os "festejos" de seu padroeiro, São Sebastião. Esse tempo de nove dias que dura o novenário e dez dias que duram o arraial fazem parte do patrimônio imaterial de Coari e sagrado na memória de gerações que viveram uma experiência dessa natureza em suas vidas.
As "Festas dos Santos Padroeiros" fazem parte da história da Amazônia (não quero aqui fazer juízo de valores, se isso é bom ou não, só constato o fato) e é tão forte essa ligação que negá-lo, é como dizer que o Rio Amazonas não existe. E hoje ela continua tão viva, como há duzentos anos atrás. Sendo a maior delas o "Círio de Nazaré" em Belém.
Essas festas acontecem tanto nas cidades, como pelo interior da Amazônia; em Coari são centenas delas por todo o município, não sei quantas de São Sebastião.
Elas festas são marcadas pelos mais diversos interesses, seja uma pessoa que busca no seu espaço mais sagrado, viver um experiência de Fé com Deus na intercessão de uma pessoa que fez uma forte experiência dessa fé; como também os que através delas querem se beneficar materialmente, ganhar dinheiro para si, famílias ou grupos; seja os que tentam se aproveitar para trançar interesses eleitorais e comprometer a comunidade ou suas lideranças para o período eleitoral, tanto numa troca/venda de votos, como com o silêncio diante de seus enganos; como também os que tentam com um discursos alienar, para que sempre tenhamos pessoas/fiéis boas ovelhas que nunca questionam nada, principalmente a realidade geradora de pobreza e de morte.
Essas festas são também locais de encontro; encontro de fé, portanto encontro com Deus, mediado pelo espaço e pelo momento; encontro de partilhas, onde se coloca um bem para servir de refeição dos que vão ao arraial rematar um frango e ao redor da mesa se alimentar com os amigos e a família, alimento que mata a fome do corpo, da amizade e do amor.
Já o nosso padroeiro, São Sebastião, sozinho e com uma única arma, a fé, enfrentou um exército e diga-se de passagem o exército mais poderoso do seu tempo, o exército romano. Se a Fé de nós coarienses fosse um pouco parecida com a desse santo já tínhamos mandado esses imperadores que governam Coari para bem longe!.
6 comentários:
E VERDADE MAS EM COARI A IGREJA FAZ É TUDO ERRADO COLOCA UM MONTE DE BARRACA EM FRENTE DA CASA DOS OUTROS É VENDE ISPANÇO, PRA COLOCA ESSE MARRETERO.
NÓS PAGAMOS -IPVA- PRA TRAFEGA EM QUALQUER VIA NESSE BRASIL, AI ELES FECHA Á RUA E COLOCO ESSA BARRACA COM SÓM ALTO. VAMOS FAZER AS COIZAS CERTA DA DER CEZAR UQUE É DER CEZAR,PADRE VCS ESTÃO TODOS ERRADO ESSE SISTEMA DE FECHA RUA. -FIO-
ESSE HISTORIA DE MARRETEIRO FICA FEIO BAGUÇA TODA A CIDADE DEVIA SER PROIBIDO,NAO CONSIGO ENTENDE A IGREJA COMO ESTA FAZENDO TUDO ERRADO NÃO RESPEITA US DIREITO DAS PESSOAS AI VCS COLOCAR Ó TAVARES PRA VENDE E COLOCA ESSA BAGUÇA. ATÉ PARECE QUE Á IGREJA PRECIZA DESSE DINHEIRO DESSE ISPAÇOS QUE VOÇES VENDE.EU NÃO VOU NESSA NOVENA DE SÃO SEBASTIÃO.
aMIGO PADRE !
NOSSO BELO IGARAPÉ DO PERA Já era. as aguas pretas e com cheiro de cauxí oriundos de sedimentos naturais se transformou em um rio de aguas barrentas oriundos da ignorancia de um prefeitinho aperriado por voto. O aterro do igarapé e´mais um crime que esse fora da lei faz na nossa cidade...
NO DIA 07 DE OUTUBRO DE 2012 O POVO IRÁ DÁ A RESPOSTA A ESSE FORA DA LEI COM A IRÁ DA MÃE NATUREZA...
FORA GRUPO DO POSTE...
UM FORTE ABRAÇO AMIGO PADRE...
vereador Adnama, ISSO E VERDADE ELES FECHA A RUA ATE EM FRENTE DA CAMERA FICA CHEIO DE BARRACA DE MARRETEIRO NÓS PAGAMOS IPVA PRA PODER ANDA COM NOSSOS CARROS E MOTO. FALTA ESSE ORGO CHAMADO DETRAN PRA FAZER VALER A LEI.
São Sebastião de fato um homem de muita coragem e acima de tudo com Deus no coração, um exemplo para muitos em Coari, que se fecham no anonimato,corrompendo-se totalmente, vivendo em uma "puxação de saco terrivel." permitindo todas as mazelas opressivas que impedem a vida digna para nós coarienses.E o mais triste disso tudo, é saber que muitos destes se dizem tão cristão quanto São sebastião, inclusive o prefeito Mitouso, que em sua entrevista na rádio disse ser um verdadeiro homem de fé em Deus, não quero aqui ofeder, nem me cosiderar mas digno que ele, mas creio que o que ocorre na terra do gás natural em sua admistração, não foi mandado por cristo. Só vemos a realiddade de fome, morte e miséria, uma verdadeira desigualdade social.
Convivendo conm tudo isso só resta-nos pedir: São Sebastião Rogai por nós.
Abraçossssss
Caro Francisco, o caos e a desordem não é um previlégio de Coari é uma realidade do Brasil e do nosso Amazonas, temos que conviver e sobreviver diante da realidade de morte que nos é apresentado todos os dias, seja relacionado a saúde, educação, transporte, segurança, etc. Escrevestes bem `Um povo sem esperança é realmente um povo morto´, e um povo morto não tem voz.
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