terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Capital do Cará


Atualmente me encontro na cidade de Caapiranga, pequeno município típico do Estado do Amazonas, na beira d´água e encravado no meio da floresta; um contrastes de cores verdes das matas e escuras de suas águas. Possuindo uma área total de 9.457 km². Com uma população de 9.736 habitantes (censo 2010) e marcada pelos desafios do tempo. Sua população é acolhedora, como todo povo amazônida e segue fazendo sua história contra toda desesperança.

Um município novo e que ainda busca encontrar os seus caminhos para sua gente que teve sua vila transformada em cidade, porém, sem muita preocupação de geração de renda, emprego e boa qualidade de vida; onde as pessoas podem sonhar e viver o seu sonho de ser feliz em sua terra; principalmente os jovens que mais que os de outras idades são obrigados a darem respostas a si e aos outros que chegam em suas vidas, esposos e filhos. E nesses últimos anos tem sofrido mais ainda com a vinda de pessoas de vários lugares, principalmente da zona rural e que vão ficando nos seus arredores.

Apesar de está no centro de uma das regiões mais ricas do planeta, cobiçada pelos donos dos capitais de investimentos, ainda navega, como os outros municípios do estado do Amazonas em águas do esquecimento. Chegando ao seu porto e andando pelas ruas é esse o sentimento que a cidade desperta em qualquer um que tenha o mínimo de sensibilidade. Sensibilidade que as vezes, pelo tempo é adormecida quem habita os espaços da cidade por toda a vida.


Nesses últimas anos o crescimento da plantação do Cará e sua exportação para Manaus e outros municípios vizinhos, conseguiu melhorar a economia do município; que tinha quase que exclusivamente como única fonte de renda os empregos e investimentos públicos. Também a construção de uma parte do gasoduto Coari Manaus, que está dentro de suas terras, alavancou a economia no período de suas obras; deixando alguns desafios sociais pelo meio do caminho. 

A grande plantação de carás, tanto roxo, como branco, tem sido sua marca registrada e o município é conhecido hoje como a terra dos carás. Dentro desse mundo cultural nasceu "A Festa Cultural dos Carás", onde duas agremiações folclóricas, defendendo o tipo e as cores dos carás encantam um público cada vez mais crescente no caradródomo.

O "Festival dos Carás" está tentando encontrar os seus caminhos para fazer um bom festival, encantar com suas danças, temas e cores, e ao mesmo tempo atrair turistas, dar uma encrementada na economia e também superar os desafios que um evento desse porte deixa num município pequeno; principalmente o aumento do consumo de drogas e aprostituição.

4 comentários:

Anônimo disse...

Coarienses sem identidade Cultural.

A culpa disso TAMBÉM é a incopetência de Arnaldo mitouso e de seu ignorante VANDERMY Freitas vulgo VANDINHO.

Isaias Ramos da COOPESOLDA/AM, disse...

“Toda a pessoa tem direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fluir das artes e de participar do progresso científico e de seus benefícios.”

(Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1947, Artigo XXVII parágrafo 1)

Toda pessoa possui o direito de ter contato com a natureza e com as diferentes formas de expressão da cultura humana como a arte, música, literatura, esportes etc.

Isto significa que, além de descanso, para recuperar a energia gasta com o trabalho, as pessoas também precisam de tempo para se dedicar a atividades culturais e de lazer. A participação nestas atividades contribui tanto para o desenvolvimento pessoal como para uma boa saúde física e mental.

Ex Guerreiro arrependido disse...

Isaias em Coari nossa cultura é a cultura do avestruz, só sabemos meter a cabeça na terra, e fechar os olhos para os desmandos de homem, que está matando o povo fome.

Anônimo disse...

a secretária de cultura Coari é apenas uma empresa de eventos, não faz nada pela cultura coariense, alguem pode me dizer pq acabou a feira do empreededor, será que foi pq transformaram em FEIRA DO BEBEDOR, meu amigo é um profissional de mão cheia do artesanato, comprou uma barraca de 1.700 do novo tempo, quando chegou do pera para colocar suas abras de artes, sua barraca tinha sido dada a uma pessoa para vender bebida.