sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Do reino a república e da república aos reinos


Mais um feriado civil no Brasil. Uma data importante. Um passo dado que exigiu esforço, sangue, suor e lágrimas de muitos que queriam uma país independente. Uma ação que envolveu pessoas de todas as classes sociais, desde a família real até os brasileiros que não sabiam que era o Brasil ou um país; os indígenas que sempre foram dono de suas terras, conquistadas nas lutas e no amor dos milhares de anos.

Em 15 de novembro de 1889, o marechal Deodoro da Fonseca proclamou a República e pôs fim ao Império. Com isso, D. Pedro 2º perdeu o poder e teve que sair do país, assim como a família real.

Uma data que já foi comemorada com ânimo por todo o país. Havia uma sentimento de ser pátria e de reconhecer os heróis. Orgulho dos filhos de uma terra que tiveram que lutar para conquistar o solo útero. Havia uma razão forte para ir a rua cantar e gritar pela conquista, pela vitória de ser livres das amarras das coroas dos reis e rainhas de Portugal.

O tempo foi passando e as práticas nesses mais de cem anos de república dos que ela governam, mostram que a Família Real eram ingênuos nos seus desejos infantis diante da fome voraz que nunca se farta dos políticos do passado e do presente.

A grande maioria dos nossos políticos quando sentam nas cadeiras do Legislativo e executivo sentem com o "rei na barriga" e mais de um = todos os reis de Portugal que um dia governaram o reino do Brasil. E com os reis nas barrigas são ditadores que governam em função de si, de suas famílias e de seus grupos.

Passamos de um reino que tinha um reino, para uma república de pequenos reis. E aí daquele que tentar olhar com outros olhos para as periferias ou centros desses reinos e perceber que os reis estão nus!


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