Essa semana visitei o escritório central da OAS, responsável pela construção de um dos trechos do Gasoduto Urucu - Manaus. O Engenheiro chefe da obra me acolheu e me falou com muita empolgação que estão quase no fim do trabalho deles. Se sente (m) com o dever cumprido para com a nação.
Como se o trabalho de fato tivesse sido para a nação e não para colher os louros para a empresa!
Terminada mais uma etapa, mais um trabalho. A empresa vai desarmar a barraca, levantar vôo para outra obra.
Como se o trabalho de fato tivesse sido para a nação e não para colher os louros para a empresa!
Terminada mais uma etapa, mais um trabalho. A empresa vai desarmar a barraca, levantar vôo para outra obra.
Lá se vai mais um tempo da vida. Nem se pergunta pelas vidas que dependiam desse trabalho, do desemprego que fica, dos investimentos que não foram feitos, das meninas novas desvirginadas pela macharada que por aqui passaram nesse período da cosntrução, dos filhos que irão ficar sem pai, filhos de botos, das famílias que foram destruídas por namoros/corações sofridos/traídos, pelas dezenas/infinitas de fontes d'água/olhos d'água que estão a chorar porque secaram enterrados pela força da grana que destrói coisas belas.
Do que vai ficando... quem vai pagar a conta?
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