Navegar
A enchente vai tomando suas formas, já começa a deixar seus rastros. São muitos os desabrigados, há um trabalho organizado pela Defesa Civil que está agilizando modos de acomodoar o povo que não tem para onde ir.
Nem todos estão vendo/sentido a coisa da mesma maneira; as crianças que moram nas margens do Igarapé do Espírito Santo aproveitam para se divertirem, navegar é preciso, e basta umas tábuas, a embarcação está feita. Avante!
Nem todos estão vendo/sentido a coisa da mesma maneira; as crianças que moram nas margens do Igarapé do Espírito Santo aproveitam para se divertirem, navegar é preciso, e basta umas tábuas, a embarcação está feita. Avante!
Com as crianças também navegam no Igarapé do Espírito Santo outras formas de vidas, quase todas invisíveis aos olhos. São verminoses, parasitas, fungos, bactéias, entre outras, de várias espécies, aliás, de infidáveis espécies.
Enlouquecidas, colocadas no Igarapé pelos moradores das suas margens, restos humanos, elas fazem de tudo para migrar da água para os corpos indefesos das pequenas vítimas que na água encontram uma das poucas oportunidades para se divertirem.
É verminose, é lombriga... na certa!
A criança da foto na sua jangada, canoa sem quilha, aeronave sem direção, fardada para ir a Escola, hoje, no encerramento da semana da Educação, busca caminhos em meio as águas sujas, carregadas de vermes do Igarapé, caminhos que lhe conduzam para a Esperança.
Enlouquecidas, colocadas no Igarapé pelos moradores das suas margens, restos humanos, elas fazem de tudo para migrar da água para os corpos indefesos das pequenas vítimas que na água encontram uma das poucas oportunidades para se divertirem.
É verminose, é lombriga... na certa!
A criança da foto na sua jangada, canoa sem quilha, aeronave sem direção, fardada para ir a Escola, hoje, no encerramento da semana da Educação, busca caminhos em meio as águas sujas, carregadas de vermes do Igarapé, caminhos que lhe conduzam para a Esperança.
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