Enchente
Subindo o Solimões ontem fui assistindo o filme ao vivo das águas desse mundo aquático a tudo invadir, casas e plantações. Todos estão tentando dar um jeito na vida, esse povo é anfíbio, mais nem tanto assim. Por isso, da parte das pessoas, há uma desertação. Na grande maioria das habitações, vagueia outras formas de vida e talvez os habitantes das cidades encantadas, se não sentirem-se dufocados pelos espíritos dos vivos que por lá insistem em ficar.
Está sendo um tempo de desafios para esse povo que só quer viver e de toda parte é açoitado, além de tudo, agora são pelas águas ou por quem as manda, seja de onde venha. Cada tempo um sinal diferente, uns dizem de Deus, outros do esquentamento do mundo. Não custará muito e a temperatura já vai lá beirando a do inferno, ao menos no que dizem que por lá é fogo!
Na geografia dos votos dos coariense a maioria do povo que vota no interior, votou no atual administrador do município. Cuidar bem dos desabrigados pela enchente é mais do que um ato de caridade, dever administrativo, mais também por gratuidade aqueles e aquelas que o ajudaram a colocar onde está.
Só repassar o que o governo estadual repassa que já é um repasse federal é muito pouco. Esse povo que depositou na urna ou melhor dizendo, que apertou o botão nos números e viu surgir a foto do número correspondente, merece mais; não só atenção e as coisas vinda de fora; mais uma proposta que dê condições de futuro... o futuro como esperança.
O cuidado é não dar continuidade ao projeto fazedor de mendigos, projetos de dar e dar, nada mais. Medidas que não levam a nada, a não ser fazer dependentes de uma estrutura que vai crescer como uma bola de neve.
Será que não há novas idéias administrativas que conduza o povo a sua independência financeira e cultural ou é melhor deixar do jeito que está, visto que é mais fácil de comprar e de vender votos?
Na geografia dos votos dos coariense a maioria do povo que vota no interior, votou no atual administrador do município. Cuidar bem dos desabrigados pela enchente é mais do que um ato de caridade, dever administrativo, mais também por gratuidade aqueles e aquelas que o ajudaram a colocar onde está.
Só repassar o que o governo estadual repassa que já é um repasse federal é muito pouco. Esse povo que depositou na urna ou melhor dizendo, que apertou o botão nos números e viu surgir a foto do número correspondente, merece mais; não só atenção e as coisas vinda de fora; mais uma proposta que dê condições de futuro... o futuro como esperança.
O cuidado é não dar continuidade ao projeto fazedor de mendigos, projetos de dar e dar, nada mais. Medidas que não levam a nada, a não ser fazer dependentes de uma estrutura que vai crescer como uma bola de neve.
Será que não há novas idéias administrativas que conduza o povo a sua independência financeira e cultural ou é melhor deixar do jeito que está, visto que é mais fácil de comprar e de vender votos?
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