O Regime das águas
Escolhi o quadro "Retirantes" de Portinari para ilustrar esse post, porque ele por si só expõe a realidade gritante, nua e crua, de quem se retira forçado de uma situação e se lança para o mundo em busca de algo para viver, como pular num vazio escuro e não saber o que tem lá ou o que vai encontrar!
O Regime imposto pelas águas na atual enchente, é tratado com maestria na pena do nosso escrito Francisco Vasconcelos no seu livro "O Regime das Águas". O autor trança no romance o drama de uma família do interior do estado do Amazonas que tem quase tudo perdido, até a vida de um dos filhos, para o mundo líquido.
As famílias "retirantes" de seus mundo que estão em Coari, na casa de amigos, parentes ou nos espaços arrumados pelo município, sofrem esta imposição, mais uma, como se já não bastassem o sistema que vivem, dominante e opressor, ditador...
E a vida desarrumada é só uma parte de um mundo que está em desarrumação pela água.
Atualmente toda a várzea do estado está debaixo d'água e sua força foi a tudo arrastando; principalmente o roçado e o bananal. Isto significa que nos próximos meses, as duas mariores fontes de renda do interiorano estará vazia. Levada pela água.
O regime das águas vai definir um tempo de penúria, um tempo mais difícil. Claro está que na dificuldade pode-se encontrar novos caminhos. Ajudar a perceber outras formas de economia, se não entrarem e forem abarcados nos projetos do governo só de dar e dar.
Os peixes e a farinha irão estar escasso, se o custo de vida na terra do gás e do petróleo já é caro. Mais para frente será mais ainda. E como sempre, quem mais sofre com essas crises, são os pobres!
O Regime imposto pelas águas na atual enchente, é tratado com maestria na pena do nosso escrito Francisco Vasconcelos no seu livro "O Regime das Águas". O autor trança no romance o drama de uma família do interior do estado do Amazonas que tem quase tudo perdido, até a vida de um dos filhos, para o mundo líquido.
As famílias "retirantes" de seus mundo que estão em Coari, na casa de amigos, parentes ou nos espaços arrumados pelo município, sofrem esta imposição, mais uma, como se já não bastassem o sistema que vivem, dominante e opressor, ditador...
E a vida desarrumada é só uma parte de um mundo que está em desarrumação pela água.
Atualmente toda a várzea do estado está debaixo d'água e sua força foi a tudo arrastando; principalmente o roçado e o bananal. Isto significa que nos próximos meses, as duas mariores fontes de renda do interiorano estará vazia. Levada pela água.
O regime das águas vai definir um tempo de penúria, um tempo mais difícil. Claro está que na dificuldade pode-se encontrar novos caminhos. Ajudar a perceber outras formas de economia, se não entrarem e forem abarcados nos projetos do governo só de dar e dar.
Os peixes e a farinha irão estar escasso, se o custo de vida na terra do gás e do petróleo já é caro. Mais para frente será mais ainda. E como sempre, quem mais sofre com essas crises, são os pobres!
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