quarta-feira, 1 de julho de 2009

A força da grana



O presidente da CPI da Pedofilia, senador Magno Malta (PR-ES), afirmou, ontem, que o ex-prefeito de Coari Adail Pinheiro, o ex-secretário de Administração do município, Adriano Salan, e o empresário Otávio Raman Neves, que se recusaram a depor à Comissão Parlamentar de Inquérito, serão obrigados, de forma coercitiva, a depor em “acareação coletiva” no Congresso Nacional, “com transmissão ao vivo” pela TV Senado.

De acordo com Magno Malta, os três serão levados à Brasília pela Polícia Federal, na próxima semana, à força. Malta acredita que o trio não depôs por medo de ser preso. Adail Pinheiro chegou a pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) para não depor, conseguiu um habeas corpus que lhe garante se manter em silêncio. “Não tem força política nenhuma que me impeça de ouvir esses homens. Meu rabo não é preso com nenhum um deles. Serão reconvocados na terça-feira e vão depor coercitivamente, debaixo de vara”, disse Magno Malta. Leia mais.

O promotor de Justiça da comarca de Coari, Wálber Diniz, informou, ontem, que a juíza Ana Paula Braga é quem está presidindo o inquérito aberto contra Adail Pinheiro para apurar a denúncia de estupro presumido contra a menor de idade que confirmou ter sido aliciada por Adail, em depoimento à PF. Na época, a menina tinha 12 anos de idade. Hoje, a garota está com 13 anos.

O deputado estadual Luiz Castro (PPS) anunciou, ontem mesmo, que vai acionar o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para impedir que a juíza Ana Paula Braga continue presidindo o inquérito. Castro disse que a juíza não tem isenção para presidir o inquérito que apura denúncia de exploração sexual infantil contra o ex-prefeito de Coari. Leia mais.

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