Peixe na Panela
O governador Omar Aziz inaugurou nesta quinta-feira, 25 de agosto, em Maraã (a 635 quilômetros de Manaus), a primeira fábrica do 'Bacalhau da Amazônia', produzido a partir do pirarucu. Leia mais.
Atualmente a Amazônia vive um momento nebuloso de investimentos vindos de diversas instituições, governos, pessoas e empresas. O foco de um lado é o tão famoso desenvolvimento sustentável, a distribuição de rendas para melhorar a qualidade de vida das populações da região; do outro lado estão interesses dos governos, tanto econômico, como eleitoreiros e ainda as empresas, e essas mais que tudo não querem perder, é o mercado que funciona baseado no lucro.
No meio do vento tempestuoso do furação está o homem amazônico, meio sem saber o que fazer e nem para onde ir, e é o que de fato tem pago a conta, como sempre.
Vivemos numa das regiões mais rica do mundo; nossa riqueza está na floresta e o homem da floresta e das cidades da floresta amazônica vive pobre, beirando o estado de indulgência e correndo atrás dos projetos do governo; projetos que são apenas de dar e dar, não ensinam o povo a pescar literalmente.
Há muitas discussões, seminários, encontros, cursos de diversas instituições cheias de boa intenção, porém, não saem do discurso; faltam práticas concretas que sem destruir a floresta e nem esvaziar o mundo das águas possam gerar renda e melhorar qualidade de vida para os povos da floresta.
Precisamos trilhar os caminhos que mostram a nossa floresta com seus ambientes de vidas (biomas), seja de plantar, criar os mais diversos animais, como exemplo da iniciativa do governo e de muita gente investir em peixes.
Infelizmente, sem essas iniciativas, ficará sempre a idéia de que moramos num supermercado e vivemos passando fome!
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