Educação na terra da poronga e da lamparina

Estamos distante de uma educação de boa qualidade. Porém, como nenhum outro municío do estado do Amazonas, a terra do gás e do petróleo tem uma oportunidade única de ter sua educação alavancada. Pelo tamanho de seu orçamento multi-milionário, nos encontramos numa situação previlegiada.

Infelizmente nosso dinheiro está sendo usado, como dinheiro nas mãos de menino que vai pela primeira vez ao parque. Quer experimentar todos os brinquedos e comprar todos os bombons. Talvez, um dia, quando os poços secarem; iremos chorar o leite derramdado. Quase sempre só valorizamos o que temos, quando perdemos!

Não basta ter dinheiro. Precisamos que nosso dinheiro seja de fato gasto no que é necessário. Educação. Educação. Essa palavra era uma hino na boca do grupo que está no poder. Uma bandeira. Uma arma que agora está sendo apontada para eles. E o pior, estão apertando o gatilho.

Não adianta, se nãou houver um projeto de educação para o município, não iremos a lugar nenhum. Se o nosso esforço é só pelo meu salário de assessoria e dizer defendendo minha sardinha que a educação do estado não tem nada a ver com a do município e vice-versa. Tenho pena da educação do município que nem na data certa paga os professores. Se a educação do estado tá mal; a do município? o que podemos dizer dela?

E não adianta dar kit, pintar escolas; para além de fazer o básico, melhorar o salário, será preciso saber motivar a todos, costurar um projeto que combine educação e cultura. Com certeza o atual governo da terra do gás e do petróleo tem pouca ou nenhuma competência para alavancar nossa educação.

Enquanto tiver petróleo nos poços, os salários no altos, vão continuar nas alturas!