sábado, 1 de outubro de 2011

Um órfão da Terra


Estive ontem na "Sessão de Posse do Coariense Francisco Marques Vasconcelos na Cadeira 40 da Acadêmica Amazonense de Letras". Foram tantas as emoções, um momento lindo, inesquecível, difícil de descrever.

Antes da "Liturgia de Cerimônia", falei com Francisco, disse que era coariense, ele se emocionou muito; não tinha outro da raça por ali. Lamentamos a ausência de representantes do município. Nessas horas fazem falta boa assessoria, de gente da casa/representação em Manaus ou da Secretaria de Cultura do município. Ele estava órfão da terra!

Disse que me sentia orgulhoso por ele e com ele. Nesse momento histórico que a terra do gás e do petróleo vive, de desafios, riquezes e muita miséria, ele é uma luz capaz de riscar a chama no fogo da juventude para sonharem diferente e se não sonhe essa geração, sonhe a outra que há de vir, como nos canta Osvaldo Montenegro.

Na sua fala e da de Elson Faria ficou claro que o mundo precisa de poetas e profetas; quando Elson falou que no nascer da humanidade a poesia, toda ela, era oração, compreemdi que se calarem as vozes dos poetas, as pedras decantadas por eles, falarão.

Francisco, que seu caminho de ser de letras, nos ajude a abrir caminhos para uma Coari que pede o novo, onde a fartura de suas veias feitas e fartas do ouro negro se espalhe na mesa de todos, principalmente dos que vivem na miséria!

3 comentários:

Anônimo disse...

NOVO TEMPO ARREPENDIDO,perdão padre por ser mais um cristão que não contribui de forma responsavél para o crescimento cultural e democrático do nosso município.Na função de cidadão,tenho minhas obrigações e deveres,mais em certas ocasiões temos de ter alguém para nos representar,e esse grupo de vereadores que são pago para isso,não podemos esperar que eles possam participar de uma celebração muito importante que serve tanto para o crescimento moral como cultural de um povo.Aliás,o seu JOÃO PLENÁRIO o vereadosinho alquimista do qual eu viajei em suas promesas,onde lutei até contra os meus propósitos e princípios para que ele representasse nossa classe,deixou para trás sua DIGNIDADE,suas ambições são tantas que si tornam escrupulosas,cheias de malcaratismo e mentiras descabidas.NOVO TEMPO ARREPENDIDO.

Provinciano disse...

Parabéns a poesia, a poesia coariense,parabéns a Francisco Marques Vasconcelos por estar ocupando a cadeira 40 da Acadêmica Amazonense de Letras!!

Ayres Mardem disse...

Prezado padre Francisco, boa noite.
Lendo sua matéria “Um órfão da Terra”, como você, fiquei também entristecido em constatar mais uma mesquinhez das pessoas que ora representam a nossa cidade. É de partir o coração ver como os valores morais e éticos estão bastante degradados em nossa cidade. É também muito triste e lamentável perceber que isto tem forte tendência a se alastrar para a cultura da cidade.