sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Oito concessionárias encabeçadas, na maioria, por madeireiras entraram na disputa pela Concessão Florestal da Floresta Nacional Jamari, em Rondônia. Uma área de 96 mil hectares de floresta é a primeira da Amazônia a ser licitada com amparo da Lei de Gestão das Florestas Públicas, que concede a empresas privadas o direito de exploração de áreas da floresta amazônica por períodos de até 40 anos. A área licitada da Jamari equivale, por exemplo, a mais de duas áreas da cidade de Curitiba, no Paraná (ou 53.333 campos de futebol).Criada pelo governo Lula com a finalidade de evitar a grilagem de terras da Amazônia e promover um desenvolvimento sustentável da floresta, a lei permite que concessionárias explorem áreas - pré-determinadas pelo Ibama como "áreas de manejo" -, extraiam produtos da terra e comercializem. As empresas vencedoras também podem explorar a região com serviços, como o ecoturismo, mas sempre obedecendo a regras de preservação da floresta, além de normas para atualização de preços de produtos e serviços explorados.
Em vermelho, a Floresta Nacional JamariLocalização: RondôniaMunicípios: Candeias do Jamari, Itapuã do Oeste e CujubimÁrea Total: 220 mil hectaresÁrea licitada: 96 mil hectares em três glebas (17 mil ha; 33 mil ha e 46 mil ha)Uso do Recurso Florestal pelas Comunidades - Castanha e copaíba;- Patauá e açaíObjeto a ser explorado: Produtos (como madeira) e serviços (como turismo)Ciclo: 30 anos (manejo da floresta deve ser feito com período de recuperação de 30 anos)Prazo de Contrato: até 40 anos.
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