O jornal A Crítica de hoje tem sua matéria principal um tema espinhoso e que volta e meia aparece sendo notícia, criando opiniões das mais diversas possíveis.
A matéria do jornal aborda "Um projeto que tramita na Câmara dos Deputados vai obrigar que candidatos a cargos eletivos comprovem já na eleição de outubro a condição de cidadãos alfabetizados". Leia mais.
O projeto de autoria do deputado Manoel Júnior (PSB/PB) com certeza tem tudo para ser mais um projeto engavetado pelos nossos 'políticos' (politiqueiros), visto que fere de cara seus interesses pessoais. Uma vez que as coisas na Câmara dos Deputados são tratadas com relações de compadrio, jamais ninguém vai querer se expor para poder levar tudo do jeito que sempre quis.
Pra começo de conversa "político" nenhum quer estudar, quanto mais ser estudado. O estudo não está na lista de suas prioridades, visto que é uma condição que não conta para ser político, o que conta é a cara de pau e a capacidade de com ela conviver no dia-a-dia.
Além do mais nos tempos atuais analfabeto não é só quem não sabe ler e escrever, mas todo aquele que não LÊ nada ou quando LÊ não entende. Por falar nisso nesses últimos anos o Brasil tem sido o campeão de estudantes que lêem, mas não entendem o que lêem. Sem contar aqui os analfabetos digitais, aí seria pior, a maioria dos vereadores e prefeitos do Brasil não sabem nem ligar um computador, quanto mais efetuar uma operação nessa máquina do século XX.
Se essa lei conseguir passar pelo crivo dos 'votantes', que duvido muito, poucos daqueles e daquelas que irão se candidatar pelo imenso Brasil, poderão de fato se candidatar.
É por isso que o Brasil é um país de "analfabetos", pois a maioria dos seus governantes, do passado e do presentes foram e são analfabetos. Como é que uma pessoa que não lê um livro por ano e manda destruir a biblioteca pública para fazer garagem para o seu lindo carro do ano, o mais bonito e melhor da cidade, vai pensar num mundo de cultura?
Construir uma biblioteca, um teatro, projetos culturais e educacionais ou plano de carreira e salários para professores nem pensar. Eu nunca precisei disso... e agora o povo vai precisar.
"Político" bom é político analfabeto, principalmente para seus puxas. Povo bom é povo analfabeto, principalmente para votar em qualquer um... até num analfabeto!
2 comentários:
Como tem coragem de falar de anlfabeto...coitado..computador século 21 só se for para vc...idiota..anos 70 pelo menos na minha gloriosa universidade, velho fortran..cobol...cálculo númerico bons tempo...não tinha q aguentar gente dessa qualidade q a ditadura não...cortava...
Contraponto
A parte que me cabe
Em setembro de 1983, o recém-eleito governador do Amazonas, Gilberto Mestrinho, recebeu em audiência o prefeito de Japurá, Antonio Amâncio. Após ouvi as tradicionais reivindicações , Mestrinho sacou de sua gaveta o mapa eleitoral da pequena cidade do interior e cobrou:
-Bonito, né, seu Amâncio? Estou vendo aqui que tomei um baile de meu adversário lá na sua terra. Tive apenas dois votos! Como é que o senhor me explica isso?
Amâncio foi rápido:
-Pois é, governador. Quando eu cheguei na zona eleitoral, todo mundo já tinha votado. Aí não teve jeito: só quem votou no senhor fui eu e a minha mulher...
Fonte:FSP 08.01.08
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