domingo, 13 de abril de 2008

Educação sem ânimo

Por trás dos altos índices de reprovação e abandono escolar do ensino médio e Educação de Jovem e Adulto (EJA) do Amazonas, cujo índice foi de 46% em 2006 - em 2007 ainda não foi fechado - existem jovens que não vêem nenhuma graça em assistir as aulas.
Esse comportamento desinteressado dos jovens é uma fonte de preocupação do professor da rede pública e historiador Aguinaldo Figueiredo, 50. Para ele, o hiato de desesperança e apatia, fruto do longo período de incerteza da sociedade brasileira, já deveria estar sendo discutido pela sociedade e educadores.
“É preciso não deixar que esse tipo de comportamento se torne uma rotina e acabe contaminando a todos”, afirma Aguinaldo, que vê nas atitudes desconexas dos jovens na prática de atos de rebeldia e vandalismo o resultado do desejo de fazer alguma coisa.
Mas sem a orientação dos pais ou dos professores, ficam perdidos. “Percebe-se que os pais, em vez de dar diálogo e carinho para os filhos, propõem-se em fazer compensações, propondo premiações aos que passarem de ano”, lamenta o professor, para quem os pais erram ao se preocupar em dar aos filhos aquilo que não tiveram, esquecendo-se de dar disciplina.
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Um país que não investe pesado na formação de capital intelectual e em ciência e tecnologia está fadado ao fracasso. São inúmeros os exemplos mais recentes de nações que tomaram a decisão política de construir essa estrada que, seguramente, dá acesso à autonomia, à competitividade, à melhor qualidade de vida da população e à maior expectativa de vida de seu povo. Leia mais.

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