quinta-feira, 1 de maio de 2008

US$ 1,6 bi
Banco Mundial voltará a investir na Amazônia
A liberação dos US$ 1,6 bilhões hoje (e dos posteriores US$ 7 bi, que deverão vir nos próximos quatro anos) pelo Banco Mundial marca, segundo o próprio Banco, um novo momento nos empréstimos feito por eles. A mudança traz boas novidades como, por exemplo, o fato de o Bird querer agora investir em projetos que já dão certo, como foi o caso de Minas Gerais (que receberá US$ 1 bi), onde não serão cobradas contrapartidas. Antes, o Banco exigia uma "prestação de contas" de que o dinheiro estava indo para o lugar certo; agora o que ele vai acompanhar são os resultados, se aquela política, com o empréstimo está, realmente, surtindo efeito.
Essa notícia é, de fato, muito boa. Pois mostra que o Banco tem interesse em respeitar e apoiar opções locais de políticas. Uma outra decisão importante do Banco Mundial, porém, gera mais preocupação. O Bird, depois de muitos anos, decidiu voltar à Amazônia. Não foi à toa que ele saiu de lá. Nos anos 80, o Banco Mundial fez algumas bobagens na região, as quais ele reconheceu depois, que ajudaram no desmatamento quando o intuito inicial era levar progresso. A intenção do Banco agora é voltar a financiar projetos na Amazônia, em infra-estrutura, transportes e energia, segundo eles, observando sempre a questão ambiental. Muito bonito no papel, mas muito difícil de pôr em prática, pois, já se sabe o risco que isso traz.
Agora que o dinheiro foi liberado, o empréstimo precisa só ser autorizado pelo Senado pois, apesar de eles serem agora destinados aos estados, quem dá a garantia é a União.

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