Perdas, Infelizmente!

Nesses últimos anos da história de Coari, o município sofreu grandes perdas. Patrimônio que além de serem valorizados, deveriam ter passado por grande reformas; investimentos para fazer a terra do gás e do petróleo referência em algumas áreas. E não ser referência em corrupção e prostiuição, principalmente infantil.
A única referência de Coari é que aqui é a terra das malas!
Para entender das nossas grandes perdas, vamos dividí-las em dois blocos, as perdas materiais e as perdas imateriais.
Na vontade de fazer grandes obras que aparecessem, não se cuidou de construir uma biblioteca púlbica digna do orçamento coariense, foi feito o contrário, a biblioteca pública foi destruída, para no lugar dela fazer uma garagem.
O povo não precisa de biblioteca, povo bom é povo analfabeto, assim fica fácil de comprar seus votos. Pessoas instruídas, lidas, são perigosas, elas não são bem-quistas pelas formas dominadoras do poder, precisam ser vigiadas.
Se o povo não necessita de biblioteca como parte do seu patrimônio físico e nem cultural, o administrador não pode passar sem uma garagem para seu carro. Andar em carro pegando fogo, quente, nada, o carro precisa de sombra. A mesma sombra que gira a cabeça do povo analfabeto, sem os referenciais de leituras para fazer uma leitura de como funciona um estrutura que previlegia alguns, sacrificando a maioria.
Na empolgação de enterrar os mortos, resolver para onde vão determinados eleitores, se anexou ao antigo cemintério o Estádio Manoel Brasil, o único da cidade - os jornais trataram como total falta de visão adminstrativa, transformar Estádio em Cemitério.
Outro Estádio foi prometido e até agora nem sinal de terreno para o templo da redonda.
Com isso, levou de quebra o que já estava falecido o "Campeonato Municipal de Futebol de Campo", um dos maiores patrimônio imaterial do povo brasileiro. Sendo o Brasil, o país do futebol, soa estranho que um município que tem um vice-prefeito amante de esporte não tenha um Espaço digno para o futebol.
Nosso campeonato sempre revelou grande jogadores, nomes que passaram por grandes clubes do Estado, hoje falecido é uma tristeza e uma vergonha para um município tão rico em capital material e humano para ter um dos melhores campeonatos do Estado do Amazonas.
Outra morte, outra perda para a terra do gás e do petróleo foi o carnaval coariense, único no Estado, com o jeito e a cara do coariense; foi eliminado do mapa, trocado por uma imitação grosseira do Carnaval baiano.
O Carnaval coariense era feito de blocos, trançados pela criatividade e arte desse povo tão festivo; era feito da alegria e do suor de pessoas que se dedicavam cada vez mais tempo, esforços e verbas para mostrar na avenida todo o encanto, encante e beleza de um povo que sofre, é roubado, estrupado, tem suas meninas novas - cheirando a leite invadidas sem nenhum pudor, chora, rir e cria na arte um rastilho de esperança para iluminar o futuro.
Esperamos que o terceiro mandato seja menos cheio de mortes e mais cheio de Esperanças!