sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

FSM
Ontem foi o dia mais agitado até agora do Fórum, considerado o dia dos presidentes. No decorrer tanto da manhã, como da tarde as barracas, tendas, palcos, auditórios e ruas dos locais indicados para acontecer alguma coisa, lotaram.
Visto que o presidente Lula chegaria, se formou dois grandes grupos nos mais diversos ambientes; o a favor e o contra ele. O do lado do presidente era formado pela sua maioria por gente que está no governo, principalmente gente do primeiro e segundo escalão com capacidade de influenciar, isto é, ministros e diretores técnicos dos órgãos governamental.
Do outro lado, o lado do contra, estavam manifestantes de diversos organismos ou não, implicando que o atual governo embargou na lógica capitalista de capital internacional e trabalha para essa gente e não para o povo. Que optou de governar para o poder para está no poder e não pensando no bem do país a não ser em si. Que aumenta os projetos assistencialista para garantir votos, visto que são projetos eleitoreiros. O PT de hoje não é o PT que foi e nem o que o Brasil precisa.
Sai com a impressão que puxa-saco é puxa-saco em todo canto, não pensei que também nos governos estaduais e federal nas esferas mais altas tivessem tanto puxa-saco. Fiquei pensando cá com os meus botões - será que se essa gente pegasse uma aula com a turma de puxas-saco de Coari não iriam ficar profissonais? Ou então contrário!
Pelo meio da tarde, começou a via-sacra para o Angar, local de encontro dos presidentes aberto a todos. Estavam presente cinco presidentes da América Latina; no painel de fundo o Mapa do Continente estampado, queria mostrar que ali estavam falando em nome de todos os outros presidentes.
A multidão lotou o local. Cheguei 04 da tarde, enfrentei uma fila kilométrica, e mesmo assim, quando entrei não encontrei mais cadeira vazia. Fiquei uns duzentos metros do palco principal. A multidão presente estava animada, ansiosa por este momento, que parece ter sido, o momento principal do Fórum Social Mundial. Diversos shows antecederam a chegada dos presidentes e outras autoridades, passando das toadas do boi de Parintins, ao sertanejo e indo aos sons andinos de nossos países vizinhos. Foi anunciado que após a fala dos presidentes o show iria continuar, isso só com a turma dos bois com uma aprenstação mais completa.
Na fala dos presidentes todos pareciam estar em campanha, prometendo e prometendo. Lula prometeu que vai construir mais casa; essa foi uma das promessas de sua primeira campanha para presidente, até hoje não cumprida como devia ser. Esperamos que cumpra. O que o povo queria ouvir era uma proposta geradora de empregos e não mais um projeto social de dar e dar.
O povo terá casa, mais não terá emprego!
Falou também do investimento da Petrobras, isso a diretoria da estatal já tinha anunciado. A Petrobras não precisa de presidente para anunciar no que vai investir, se fosse depender deles já tinha sido falida e vendida. É uma empresa estatal que compete com empresas privadas internacionais, isto pelo nível dos profissionais que emprega; sempre concursados.
Quando deixei o local uma multidão estava chegando para curtir o show dos bois. Esse nosso povo quer é circo!

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