sábado, 31 de janeiro de 2009

Poço seco não dar água
O município de Coari nesses últimos anos tem tido como entrada econômica uma verdadeira fortuna. De um lado é investido em projetos eleitoreiros, do outro ganha outros caminhos que não é nem o povo que tanta precisa e sim para aumentar riquezas pessoais, quase sempre de gente que chegou na cidade não faz muito tempo e já está com uma enorme fortuna, toda ela dinheiro que seria dos coarienses.
O dinheiro vai continuar caindo na conta do municpío por quase meio século, até lá deverá saber encaminhar as entradas. O povo nada sabe, visto que o processo administrativo elimina todos os meios que as pessoas poderiam ter essa informação. As administrações não mostram nenhum interesse que o povo saiba de como o dinheiro do município é investido.
Os órgãos do governo que recebem a prestação de conta, os que deveriam cobrar, também eles mamam do dinheiro público e vão empurrando com a barriga o trabalho que ajudaria a criar um Brasil mais transparente. Enfim, tudo colabora para a corrupção se fazer presente.
O atual prefeito vem a público agora para dizer: "Coari cresceu muito e tem uma estrutura que requer mais investimentos". E que "a economia de Coari foi diretamente afetada com as consequências da crise econômica mundial. Alves disse que com a diminuição do preço do barril do petróleo, o município perde aproximadamente R$ 1,5 milhão todos os meses. Em virtude disso e da perda de uma parte do repasse do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para Manaus, ele disse que teve que fazer demissões e atrasou o pagamento de dezembro dos servidores da prefeitura. Segundo o prefeito, Coari perdeu em dois meses aproximadamente R$ 12 milhões".
Enquanto a economia coariense girar em torno de obras que precisam dar eternas manutenções, boa parte das entradas do município será para isso. só quando a perspectiva administrativa mudar, de investir para fazer um capital de giro na mão da populão é que haverá reais resultados do dinheiro que ganhamos de nossas grandes riquezas, que são o gás e o petróleo.
Talvez nos demos conta disso, quando os poços secarem. Daí já será tarde!

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