terça-feira, 6 de janeiro de 2009

- Um post de ontem -
Hoje bem cedo deixei Manacapuru, tive que acordar cedo, arrumar as malas e pegar a estrada. O corpo ficou pedindo rede, as resposailidades me obrigou a caminhar. 05h30 o taxi entrou na Manoel Urbano, estrada que liga a terra da Ciranda com a capital do Estado.
Desde 1987 tenho feito viagens para esse lado do mundo e depois de 20 anos as mudanças são enormes. Mesmo com a grande devastação das terras nas margens da estrada, a paisagem é de encher os olhos e alma. No percurso vamos sentindo a realidade deslumbrante da combinação de terra e água.
Na estrada bem cedo a paisagem é ainda mais bonita, os passáros, principalmente gaviões descem no asfalto, arriscando todo o perigo a procura de alimento, são um espetáculo à parte. Os motoristas já acostumados com eles, fazem mais atenção.
O sol parece sair de cada monte ou das árvores no aparente fim de estrada ou começo dos montes, que fazem o sobe e desce dos veículos.
Apesar do cenário de paraíso, é visível que toda madeira boa já foi devastada. Aliás, a impressão que fica é a de que poucas pessoas estão preocupadas com a natrueza em si e si no seu lucro. O desafio é ter retorno econômico, desenvolver sem destruir.
Tanto de um lado como do outro da estrada, são muitas as olarias a produzir tijolos, telhas e outros objetos. Sabemos que são necessárias para a construção civil, o que conta são suas proximidades, a quantidade de madeira queimada em seus fornos e a emissão de diversos gases na atmosfera, e o grande volume de barro, que vem não sei de onde, absolutamente o único produto usado na confecção de toda produção de uma olaria.
Só o tempo vai dizer se o modelo de desenvolvimento econômico está ajudando o ser humano a preservar o bem mais necessário para sua sobrevivência; o planeta terra!

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