Esquentando os tamborins

Por todo o Brasil, as agremiações carnavalescas estão a todo vapor, nesse tempo o trabalho e a criatividade entram na corrida contra o tempo. Tudo para estar da melhor qualidade nos três dias da maior festa do carnaval do planeta. Claro que a maioria das cidades do país inventa e re-inventa seu modo de fazer e viver esse tempo.

Os grandes destaques do Brasil como Rio de Janeiro que faz um carnaval milionário em si, investindo grandes quantias das Escolas de Samba, também Salvador e Recife que fazem um carnaval mais popular, menos elitizado; são invadidas por turistas de diversos locais do Brasil e do mundo. Esses turistas são entradas de divisas para essas cidades. Logo o carnaval é uma fonte de renda para a população.

Manaus está entre uma das cidades onde o carnaval é uma grande festa; infelizmente ainda pouco divulgado. Falta uma campanha que mostre a diversidade do Carnaval de Manaus. Há festas para todo gosto, começando pelas Escolas de Samba, que não deixam nada a desejar para as do Rio e de São Paulo, seja em qualidade, como na criatividade; os blocos também cresceram muito e estão enormes, com destaque para o bloco das piranhas do Parque Dez; para a turma mais saudosa e mais cultural a Banda do Armando é o que se tem de mais tradicional no Estado. Não esquecendo a iniciativa de diversas casas de shows e empresas de eventos que inventam seus carnavais, os mais diversos possíveis.

A terra do gás e do petróleo também tinha tudo para ser um destaque no carnaval dentro do estado, porém não foi isso que a história mostrou, tivemos nossa tradição carnavalesca arrancada a força da grana. Nosso carnaval foi capado.

Como foi visto acima, as iniciativas que ganham vida, não são aquelas que tentam imitar as outras, mais sim as que tomam forma e vida a partir da realidade e criatividade de cada povo. O Brasil não é o país do carnaval, porque tem um carnaval todo igual, é ao contrário, é a diversidade de carnavais que nos fazem o país do carnaval!