Em 1985 estudei em Manaus, era o meu segundo ano do segundo grau. Um ano que marcou minha vida. A primeira vez que sai de casa para morar sozinho, tinha 17 anos e o mundo a minha frente. Um ano de muitos aprendizados.
Uma das coisas desse ano que muito marcou foi meu envolvimento com o movimento estudantil. Através desse movimento conheci pessoas e os desafios que uma pessoa tem de conviver em grupos para alcançar objetivos comuns.
Através do movimento estudantil tomei conhecimento da luta dos professores por uma educação melhor do país e de seus direitos.
Lembro como hoje, um dia houve uma manifestação dos professores, todos com o sonho de que a luta por essa tão sonhada educação só chegaria se eles se manifestassem. Reunidos no centro de Manaus, era uma multidão que crescia a cada hora.
Lá pelas tantas, para a surpresa de todos, a mando de Gilberto Mestrinho, apareceu a Polícia Militar e sua cavalaria. Daí em diante a porrada comeu. A ordem era disperçar os professores com os cassetetes.
A correria foi enorme e no outro dia só se via era professor com as costas marcados, os que sofreram mais não foram dar aulas por alguns dias e outros foram parar nos hospitais.
Era assim que o comandante boto tratava com carinho a educação do Estado do Amazonas. Era assim que ele queria bem ao povo desse Estado - um povo que devia permanecer analfabeto.
Fez escola, pois é assim que nossos politiqueiros querem que o povo permaneça - analfabeto - agora se diz: analfabeto funcional!
E tome Gilberto... e tome cassetetes!
Uma das coisas desse ano que muito marcou foi meu envolvimento com o movimento estudantil. Através desse movimento conheci pessoas e os desafios que uma pessoa tem de conviver em grupos para alcançar objetivos comuns.
Através do movimento estudantil tomei conhecimento da luta dos professores por uma educação melhor do país e de seus direitos.
Lembro como hoje, um dia houve uma manifestação dos professores, todos com o sonho de que a luta por essa tão sonhada educação só chegaria se eles se manifestassem. Reunidos no centro de Manaus, era uma multidão que crescia a cada hora.
Lá pelas tantas, para a surpresa de todos, a mando de Gilberto Mestrinho, apareceu a Polícia Militar e sua cavalaria. Daí em diante a porrada comeu. A ordem era disperçar os professores com os cassetetes.
A correria foi enorme e no outro dia só se via era professor com as costas marcados, os que sofreram mais não foram dar aulas por alguns dias e outros foram parar nos hospitais.
Era assim que o comandante boto tratava com carinho a educação do Estado do Amazonas. Era assim que ele queria bem ao povo desse Estado - um povo que devia permanecer analfabeto.
Fez escola, pois é assim que nossos politiqueiros querem que o povo permaneça - analfabeto - agora se diz: analfabeto funcional!
E tome Gilberto... e tome cassetetes!
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