
Coari 77 anos
Pela idade estamos começando ou devíamos começar a entrarmos na maturidade e ter no mínimo coragem de encarar e tentar resolver problemas básicos para uma cidade ter condições mínimas para da uma boa qualidade de vida aos seus habitantes. E um dos desafios já é o de levantar essas situações para serem discurtido por todos, uma vez que é de interesse comum; mais quem os faz é taxado de estar contra o executivo local.
A Deus Coari só tem a agradecer por tanta bondade de sua parte para conosco, devemos a Ele sermos o município do interior mais rico do Estado do Amazonas; são inúmeras as riquezas naturais, desde a grandeza de terra, floresta, água, minérios, petróleo, gás e uma infinita quantidade de vida - fazemos parte da maior reserva biológica do mundo, que é a Amazônia.
Com toda essa riqueza e principalmente pela exploração de uma das reservas de gás e de petróleo localizada em nossas terras, os moradores deveriam apresentar melhor índice de qualidade de vida do Amazonas.
O dinheiro que entra mensalmente aos nossos cofres podeveria ter/estar sendo investido em programas geradores de renda, capital que girando, entraria de novo em nossos cofres via impostos. Que nada entra é na onda dos programas sociais imitando modelos federais, somente de dar e dar. programas cem por cento eleitoreiros, geradores de votos, estamos criando com eles uma nação de pedintes, mendigos das esmolas da nação.
Pela falta de investimento na área da saúde pública, na saúde preventiva, a construção de uma estrutura de saneamento básico, esgostos e cuidado básico com a água, as vezes tomamos suco de coliformes fecais, nos colocou em quinto lugar na mortalidade infantil - crianças de zero a um ano de indade - dentro do estado do Amazonas. Pobres mães que as vezes por falta de informação e pela fome vêem, seus filhos perderem a vida tão cedo.
Nossas escolas municipais são excelentes escolas, mais a qualidade de educação é péssima. Temos diversas propostas de educação, mais não estamos conseguindo formar um povo com um nível cultural oa menos igual aos dos outros município. Será preciso investir e muito, principalmente no ensino fundamental. Escolher gestores via concursos e não pela medida que sabe puxar-saco.
Já na zona rural do município a coisa é pior ainda, com o desafio da nossa geografia e com gente que não amam a causa, fora da realidade, é difícil saber de uma comunidade que chega a ter uma média de 15 dias de aula por mês. Muitos dos alunos chegam no fim do nono ano e pouco sabem lêr "de verdade". É um brincar com a educação, uns fingem ensinar e outros fingem de aprender.
Poderíamos de fato ser uma cidade universitária, visto que temos além da universidade federal, a estadual e outras particulares, mais estamos patinando numa educação que não ajuda a colocar o jovem num mercado de trabalho cada vez mais competente. E isso vai durar muito tempo, enquanto votarmos em prefeitos analfabetos que transformam bibliotecas públicas em garagem, não vamos sair do marasmo que estamos.
Claro está que não basta fazer escolas, criar cursos universitários, se faz necessário de um projeto de educação que ultrapasse a gestão de um administrador e que possa dar resultado a médio e longo prazo. É urgente um projeto cultural que nos tire do analfabetismo funcional.
Nosso maior patrimônio cultural imaterial, noso carnaval foi simplesmente eliminado, trocado por uma imitação grosseira do carnaval baiano, trio e axé para os coarienses. Perdemos de mostrar ao mundo o que de mais original nós tínhamos. A única explicação que podemos encontrar é justamente as malas; visto que uma turma que esconde malas de dinheiro embaixo da cama, só pode ter medo da arte. Pois a arte é a mais sábia forma de expor a realidade com toda sua beleza e crueldade.
Outro patrimônio cultural imaterial que foi eliminado foi nosso campeonato municipal de futebol de campo. Já fomos destaque no campeonato estadual; hoje nem estádio temos. Nosso futebol de campo foi literalmente enterrado.
Na economia estamos totalmente dependente do município, os projetos sociais não ajudam a construir estradas que mostram luzes no fim do túnel. No setor primário, o mais atingidos, importamos desde cebolinha, quanto mais outros ítens da nosa alimentação básica.
Nesses 77 anos nunca nos destacamos tanto na mídia, é corrupção, roubo, pedofilia. Nosso município chega a essa idade com o nome na lama. Puxas-saco e cafetinas/cafetões são os únicos profissionais que estamos conseguindo formar até para exportarmos. Se não mudarmos será nossa marca registrada, Coari a terra dos puxas-saco e das cafetinas e cafetões - profissionais made in Coari.
************************************
Aqui mora um povo que ama seu município, caso contrário já tinham se mudado para outro lugar, um lugar qualquer no mundo. Um povo que sofre, mais que tem esperanças, se alegra, mesmo sendo roubado, estrupado.
Para ser coariense é preciso ter muita garra para aguentar os ladrões, os vendedores e compradores de votos, os puxas-sacos, os pedólifos... só pode ser um povo com nervos de aço e coração do tamanho do mundo, para tanto amar e continuar acreditando.
Aqui mora um povo simples, alegre e só com muita alegria para aguentar tanta tristeza de ver seus filhos mortos de fome antes de completarem mais de um ano; de ver suas belas meninas, ainda cheirando a leite serem desvirginadas por pedófilos que só pensam na satisfação dos seus desejos sexuais.
O povo da Província de Machiparo, da terra do gás e do petróleo, dessa Coari de encantos e encantes mil é um povo cheio de esperanças, capaz de sonhar e acreditar que os imperadores com seus puxas-sacos passam como a tempestade que a tudo destrói mais um dia termina. Capaz de sonhar uma nova Coari, com a certeza de que o poder baseado no ter e ter, sem luz no fim do túnel tem os pés de barro é feito de areia e um dia ... cai!
Parabéns Coari. Parabéns aos Coarienses. 77 anos - porque o amanhã haverá, mais um dia, mais um ano e outros sonhos podem ser plantados nessa terra que jorra leite e mel, gás e petróleo.
A Deus Coari só tem a agradecer por tanta bondade de sua parte para conosco, devemos a Ele sermos o município do interior mais rico do Estado do Amazonas; são inúmeras as riquezas naturais, desde a grandeza de terra, floresta, água, minérios, petróleo, gás e uma infinita quantidade de vida - fazemos parte da maior reserva biológica do mundo, que é a Amazônia.
Com toda essa riqueza e principalmente pela exploração de uma das reservas de gás e de petróleo localizada em nossas terras, os moradores deveriam apresentar melhor índice de qualidade de vida do Amazonas.
O dinheiro que entra mensalmente aos nossos cofres podeveria ter/estar sendo investido em programas geradores de renda, capital que girando, entraria de novo em nossos cofres via impostos. Que nada entra é na onda dos programas sociais imitando modelos federais, somente de dar e dar. programas cem por cento eleitoreiros, geradores de votos, estamos criando com eles uma nação de pedintes, mendigos das esmolas da nação.
Pela falta de investimento na área da saúde pública, na saúde preventiva, a construção de uma estrutura de saneamento básico, esgostos e cuidado básico com a água, as vezes tomamos suco de coliformes fecais, nos colocou em quinto lugar na mortalidade infantil - crianças de zero a um ano de indade - dentro do estado do Amazonas. Pobres mães que as vezes por falta de informação e pela fome vêem, seus filhos perderem a vida tão cedo.
Nossas escolas municipais são excelentes escolas, mais a qualidade de educação é péssima. Temos diversas propostas de educação, mais não estamos conseguindo formar um povo com um nível cultural oa menos igual aos dos outros município. Será preciso investir e muito, principalmente no ensino fundamental. Escolher gestores via concursos e não pela medida que sabe puxar-saco.
Já na zona rural do município a coisa é pior ainda, com o desafio da nossa geografia e com gente que não amam a causa, fora da realidade, é difícil saber de uma comunidade que chega a ter uma média de 15 dias de aula por mês. Muitos dos alunos chegam no fim do nono ano e pouco sabem lêr "de verdade". É um brincar com a educação, uns fingem ensinar e outros fingem de aprender.
Poderíamos de fato ser uma cidade universitária, visto que temos além da universidade federal, a estadual e outras particulares, mais estamos patinando numa educação que não ajuda a colocar o jovem num mercado de trabalho cada vez mais competente. E isso vai durar muito tempo, enquanto votarmos em prefeitos analfabetos que transformam bibliotecas públicas em garagem, não vamos sair do marasmo que estamos.
Claro está que não basta fazer escolas, criar cursos universitários, se faz necessário de um projeto de educação que ultrapasse a gestão de um administrador e que possa dar resultado a médio e longo prazo. É urgente um projeto cultural que nos tire do analfabetismo funcional.
Nosso maior patrimônio cultural imaterial, noso carnaval foi simplesmente eliminado, trocado por uma imitação grosseira do carnaval baiano, trio e axé para os coarienses. Perdemos de mostrar ao mundo o que de mais original nós tínhamos. A única explicação que podemos encontrar é justamente as malas; visto que uma turma que esconde malas de dinheiro embaixo da cama, só pode ter medo da arte. Pois a arte é a mais sábia forma de expor a realidade com toda sua beleza e crueldade.
Outro patrimônio cultural imaterial que foi eliminado foi nosso campeonato municipal de futebol de campo. Já fomos destaque no campeonato estadual; hoje nem estádio temos. Nosso futebol de campo foi literalmente enterrado.
Na economia estamos totalmente dependente do município, os projetos sociais não ajudam a construir estradas que mostram luzes no fim do túnel. No setor primário, o mais atingidos, importamos desde cebolinha, quanto mais outros ítens da nosa alimentação básica.
Nesses 77 anos nunca nos destacamos tanto na mídia, é corrupção, roubo, pedofilia. Nosso município chega a essa idade com o nome na lama. Puxas-saco e cafetinas/cafetões são os únicos profissionais que estamos conseguindo formar até para exportarmos. Se não mudarmos será nossa marca registrada, Coari a terra dos puxas-saco e das cafetinas e cafetões - profissionais made in Coari.
************************************
Aqui mora um povo que ama seu município, caso contrário já tinham se mudado para outro lugar, um lugar qualquer no mundo. Um povo que sofre, mais que tem esperanças, se alegra, mesmo sendo roubado, estrupado.
Para ser coariense é preciso ter muita garra para aguentar os ladrões, os vendedores e compradores de votos, os puxas-sacos, os pedólifos... só pode ser um povo com nervos de aço e coração do tamanho do mundo, para tanto amar e continuar acreditando.
Aqui mora um povo simples, alegre e só com muita alegria para aguentar tanta tristeza de ver seus filhos mortos de fome antes de completarem mais de um ano; de ver suas belas meninas, ainda cheirando a leite serem desvirginadas por pedófilos que só pensam na satisfação dos seus desejos sexuais.
O povo da Província de Machiparo, da terra do gás e do petróleo, dessa Coari de encantos e encantes mil é um povo cheio de esperanças, capaz de sonhar e acreditar que os imperadores com seus puxas-sacos passam como a tempestade que a tudo destrói mais um dia termina. Capaz de sonhar uma nova Coari, com a certeza de que o poder baseado no ter e ter, sem luz no fim do túnel tem os pés de barro é feito de areia e um dia ... cai!
Parabéns Coari. Parabéns aos Coarienses. 77 anos - porque o amanhã haverá, mais um dia, mais um ano e outros sonhos podem ser plantados nessa terra que jorra leite e mel, gás e petróleo.
Um comentário:
Enquanto isso...
Coari está sendo levada as patas pelo judiciario. Ninguém sabe quem é quem. Já cassaram o mandado do seu Iran Medeiros, para entrada do Emidio Neto. Acabamos de crer que a Corte do poder Judiciario Amazonense, faz parte do Circo do Adail pirento.
Até quando esse puxa encolhe vai...
Ass: cachorrão.
Postar um comentário