Bichos de Casco
A tartaruga marinha é um dos animais que está na lista dos proibidos. Proibida de ser pescada, comercializada ou de fazer parte do cardápio de qualquer povo pelo planeta. Numa matéria de ciência e tecnologia da revista Época digital, mostra o resultado de um estudo que revela em dados que milhões delas podem estar sendo mortas por "engano" pelas redes dos pescadores mares afora.
A matéria não revela se as tartarugas presa nas redes por acaso, servem de alimento ou não.
Se fosse feita um estudo sobre a matança de nossos quelônios, os números seriam assustadores e chegariam a casa dos milhões anualmente. Todos eles (tartaruga, tracajá, jabuti, iaçá, capitari, cabeçudo... ) são comercializados por toda a Amazônia e fazem parte de nossa cadeia alimentar.
Visto alguns posts sobre comida Amazônica que postei por aqui e que pensando sobre eles, alguém tire conclusões precipitadas; adianto que sou totalmente de acordo pelo sabor de nossos quelônios, que possam ser servidos em nossas mesas. Claro, dentro de uma política de preservação, criação e comercialização de forma regularizada. Infelizmente o que não há em nossa região.
No Brasil eles são proibidos de serem pescados e comercializados. Mais quem controla a pesca num país com dimensões continentais?
Na Amazônia o desafio de fiscalizar é tamanho do Brasil. Além disso pescar e comercializar "bichos de casco" faz parte da cultura e ajuda na economia dos povos da floresta. Num mundo de tanta pobreza, é uma renda que ajuda no sustento da família e muitos fazem desse tipo de comércio seu negócio, são atravessadores, vivem disso.
Ano passado tivemos um ano dramático para esses animais. O escritório do Ibama foi fechado no município, apesar de não ter nenhuma estrutura para funcionar e mostrar trabalho, ainda era uma presença que intimidava. Para completar no auge do período de "pegar" os bichos de casco a secretaria municipal de meio ambiente entrou em crise e ficou praticamente desativada.
O resultado foi de uma mortandade vorax de bichos de casco em Coari, coisa que nunca se tinha visto antes. Eram vendidos nas pedras do mercado a luz do dia, sem nenhuma fiscalização. De noite era possível encontrar tracajá assado nas bancas de churrasquinho de gato (churrasco de frangos), de tantos que foram capturados.
Pelos nossos banquetes e modos de tratarmos nossos bichos de casco, talvez as gerações vindouras não coma nem o casco, que não vai sobrar!
A matéria não revela se as tartarugas presa nas redes por acaso, servem de alimento ou não.
Se fosse feita um estudo sobre a matança de nossos quelônios, os números seriam assustadores e chegariam a casa dos milhões anualmente. Todos eles (tartaruga, tracajá, jabuti, iaçá, capitari, cabeçudo... ) são comercializados por toda a Amazônia e fazem parte de nossa cadeia alimentar.
Visto alguns posts sobre comida Amazônica que postei por aqui e que pensando sobre eles, alguém tire conclusões precipitadas; adianto que sou totalmente de acordo pelo sabor de nossos quelônios, que possam ser servidos em nossas mesas. Claro, dentro de uma política de preservação, criação e comercialização de forma regularizada. Infelizmente o que não há em nossa região.
No Brasil eles são proibidos de serem pescados e comercializados. Mais quem controla a pesca num país com dimensões continentais?
Na Amazônia o desafio de fiscalizar é tamanho do Brasil. Além disso pescar e comercializar "bichos de casco" faz parte da cultura e ajuda na economia dos povos da floresta. Num mundo de tanta pobreza, é uma renda que ajuda no sustento da família e muitos fazem desse tipo de comércio seu negócio, são atravessadores, vivem disso.
Ano passado tivemos um ano dramático para esses animais. O escritório do Ibama foi fechado no município, apesar de não ter nenhuma estrutura para funcionar e mostrar trabalho, ainda era uma presença que intimidava. Para completar no auge do período de "pegar" os bichos de casco a secretaria municipal de meio ambiente entrou em crise e ficou praticamente desativada.
O resultado foi de uma mortandade vorax de bichos de casco em Coari, coisa que nunca se tinha visto antes. Eram vendidos nas pedras do mercado a luz do dia, sem nenhuma fiscalização. De noite era possível encontrar tracajá assado nas bancas de churrasquinho de gato (churrasco de frangos), de tantos que foram capturados.
Pelos nossos banquetes e modos de tratarmos nossos bichos de casco, talvez as gerações vindouras não coma nem o casco, que não vai sobrar!
Um comentário:
Deixa de ser otário, vai na casa do Romão, do Prefeito, do Mil do Railson e veja num tanque se vc conta quantos iacás tem lá? Eles sao tao espertos que enquanto tu comes bodó eles comem iaça, carne de caça e demais bicihinhos proibidos, inclusive paca no leite de castanha...kakakakakak eu vi sua Anta!!!!!!
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