Geralmente os prefeitos fazem o que bem entender com o dinheiro dos municípios; a decisão da justiça de cassar essa turma, deixou a todos surpresa.
O dia das mães de dois anos atrás, fez acontecer uma nova eleição na terra do gás e do petróleo que levou um atual prefeito a sua vitória. Um dia de fato inesquecível na nossa história.
Retrospectivas
A decisão ainda cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A condenação se deu pela denúncia do Ministério Público Eleitoral (MPE) no episódio da doação de mais de R$ 4 milhões em prêmios destinados às mães coarienses, durante festa promovida em maio do ano passado pela Prefeitura do município. Dentre os brindes distribuídos estavam geladeiras, máquinas de lavar roupa, ferro de passar, batedeiras entre outros eletrodomésticos.
Dias das Mães Coariense, tudo começou aqui. A idéia nasceu de uma observação, de uma intuição de quê se 'eu ganho as mães, ganho os filhos'. Deu certo.
No começo eram simples "brindes", prêmios quase insignificantes, bacias, panelas, penicos, coisas de plástico; isso nada importava, o que contava era o modo como a coisa acontecia. O que contava era colocar toda a emoção, fazer com parecesse um gesto de "amor".
E como malandro é malandro, dava certo. Poucas pessoas acreditavam que uma idéia simples como esta poderia dar certo... mais deu. A insistência fez parte da estratégia. Com o tempo a coisa cresceu.
As pobres mães, mais que pobres, miseráveis, quase ao ponto da indigência, aceitavam tudo. Qualquer coisa diante da pobreza, já é alguma coisa. Além disso a intuição dizia que se podia aproveitar de um velho ditado popular: "de graça, até injeção na testa".
Aí, com essas coisas simples, festa simples e um "carinho malandro", vinha a promessa, um dia podemos fazer uma grande festa para vocês mães. Vote em mim!
E de fato, essa foi uma das únicas promessas de campanha que foi cumprida. A idéia de fundo continua: "se ganho as mães, ganhos os filhos". Com isso ganhei os votos. Votos para duas eleições.
Jamais se pensou em criar estruturas de geração de rendas onde os filhos possam ganhar seus trocados e com seu dinheiro comprar um presente para sua própria mãe. Poucos coarienses ganham um salário onde podem dar de presente no dia das mães uma geladeira para sua mãe.
O que sobra para os filhos são sub-empregos, quase nem dando para se sustentar ou sustentar seus filhos e filhas, quanto mais dar presente a mãe. Sem contar que os próprios presentes são migalhas que caem da farta mesa, luxuosas mesas, regadas a vinhos caros e carne nova.
Pobres filhos de Coari, até quando vão ficar nas portas, nos batentes, embaixo do palco, nas arquibancadas, em filas de espera, tomando chá de cadeira, sendo humilhado... comendo o pão que o diabo amassou e as migalhas que daí caem?
5 comentários:
Padre pelo menos ele dividia com a populacao parte do bolo,e o Arnaldo Mitouso? o presente das maes foi o nao pagamento do salario dos funcionarios para que pudessem fazer uma ceia com a familia no domingo tao especial.Nao vejo saida nesse governo...só lamento
Nesse dia das mães uma criança pediu a benção de sua mãe e Santa Mãe o abençoo dizendo:
DEUS TE ABENÇOE E TE LIVRE DO PEDÓFILO - MOR.
Eramos felizes e nao sabiamos, bons tempos
é dificil ne padre ter que engolir ADAIL PINHEIRO, mas vc sabe que ele é o melhor prefeito, o resto é resto.
Tanta briga, eu me pergunto para quê, se o povo q sofre +, um ou outro sempre vai buscar seus próprios interesses, nós num pedido d socorro silencioso, sem salários e as dividas q só aumentam numa cidade q arrecada milhões!!!! e o povo q sofre...........
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