Um novo tempo - será que chega?
Já fazem muitos anos que escuto pessoas dizendo que deviam vir empresas para Coari. Cada vez me convenço mais que jamais virão para Coari. Agora, nesse tempo de "Petrobras" ela chegaram e assim que terminam o trabalho se vão. Uma ou outra vão ficar e ocupar alguns coarienses com trabalhos simples de sua manutenção.
Claro que das empresas que escuto que deviam vir para cá, são as do tipo "Distrito Industrial", estilo desenvolvimentista. Repito, desse tipo, melhor é tirarmos o cavalo da chuva, que não chegarão. Lembrando aos de fora, que cavalo é coisa rara aqui.
Claro que das empresas que escuto que deviam vir para cá, são as do tipo "Distrito Industrial", estilo desenvolvimentista. Repito, desse tipo, melhor é tirarmos o cavalo da chuva, que não chegarão. Lembrando aos de fora, que cavalo é coisa rara aqui.
Vivemos um tempo de muito desemprego e são vários os fatores que nos fizeram chegar onde estamos, um deles com certeza foi término da construção do trecho do gasoduto que vai de Coari - Manaus. Muita gente que veio de outra região para cá, tiveram seus contratos encerrados e por aqui foram ficando. A população ativa para o mundo do trabalho cresceu, mais os número de postos de trabalho diminuiu.
No auge dos trabalhos na construção do gasoduto, quando as empresas ocuparam muitos trabalhadores e deixaram um bom dinheiro na cidade, tanto do ICMS, como dos royalties e também dos diversos serviços prestados aos trabalhores; poderíam os ter dado um passo gerador de uma estrutura capaz de gerar rendas. Mais não foi isso que aconteceu a administração da época apostou em distribuir rendas, ganhar o povo com esse tipo de projeto de dar e dar.
No auge dos trabalhos na construção do gasoduto, quando as empresas ocuparam muitos trabalhadores e deixaram um bom dinheiro na cidade, tanto do ICMS, como dos royalties e também dos diversos serviços prestados aos trabalhores; poderíam os ter dado um passo gerador de uma estrutura capaz de gerar rendas. Mais não foi isso que aconteceu a administração da época apostou em distribuir rendas, ganhar o povo com esse tipo de projeto de dar e dar.
Se só distribuir dinheiro via os projetos sociais, ainda é pouco, podemos pensar que grande número de pessoas estavam e continuarm sendo empregadas no município. Não contruímos e nem está sendo construídas estruturas na terra do gás e do petróleo que mude o foco do olhar dos coarienses para uma outra economia.
Se isso não acontece, será difícil qualquer mudança para melhor e principalmente agora que o número de desemprego é altíssimo.
Fascinado com a grande entrada econômica via Petrobras, deixou-se de lado a agricultura. Tudo foi ancorada no dinheiro que entra diretamente na caixa do município; resultando num total abandono da zona rural. Além do exôdo rural de forma expressiva, grande maioria do povo dessa área colocou toda esperança econômica no dinheiro, mesmo pouco, dos projetos sociais.
Recuperar uma economia viciada não vai ser nada fácil, vai precisar de muito trabalho e criatividade. E essa mistura de dedicação e criatividade estamos vendo muito pouco no atual grupo que administra a terra do gás e do petróleo.
Recuperar uma economia viciada não vai ser nada fácil, vai precisar de muito trabalho e criatividade. E essa mistura de dedicação e criatividade estamos vendo muito pouco no atual grupo que administra a terra do gás e do petróleo.
Estamos nós, passados nove meses esperando uma Nova Coari, onde a economia faça parte desse tempo que grita pelo novo e qua até agora ainda não chegou!
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