E o futuro sem o presente?

Como olhar o futuro se ele está morto? Melhor olhar para o objetivo de uma câmara digital, é mais atual e menos comprometedor!

Essa é uma cena muito comum no mundo da Amazônia. Diante de um aparelho de alta tecnologia a vida se vai e com ela o futuro, mesmo de quem desse futuro, precisa e muito para garantir o seu próprio. Sem perceber, ser consciente, as meninas da foto estão diante do que poderia ser sua maior riqueza, porém, morta!

Todos os dias é possível comprar carne de bicho do mato nas nossas cidades da Amazônia. Devagar estamos devorando nossa fauna, uma das nossas grande riquezas.

Vivendo numa região de grandezas continentais, desafiante por si só para qualquer sistema de controle e sem nenhuma preocupação da parte de um estado de direito que queira fazer valer valer leis que possam proteger nossos animais; pouco a pouco esse mundo se vai pela força da pólvora e do chumbo.

Sem fiscalização, sem políticas públicas geradores de programas de geração de rendas, que ajudem o povo da floresta a terem um melhor qualidade de vida; os animais de nossa Amazônia padecem de um genocídio nunca visto antes.

Se não há programas de geração de rendas ao povo da floresta, muito menos há programas que fiscalize o período da reprodução de nossos animais. Animais que são parte da cadeia alimentar do homem amazônico e também parte de uma economia informal sem a qual muitas famílias passariam necessidade.

Portanto, só fiscalizar, só prender, só proibir de não usar nossa grande riqueza que é a floresta e todo seu mundo, não é o caminho para termos uma melhor qualidade de vida. Matando nosso mundo, se vai o presente e o futuro mais ainda!