Na dança do comércio dos votos, a Democracia não dança!

Outro dia escrevi "Quem souber vender seu voto, da família, dos amigos, de sua igreja, de seus fiéis, de sua associação, de sua comunidade ganhará muito dinheiro. Até as eleições do ano que vem, o voto será nosso o objeto mais cobiçado" e alguém comentou que estava incentivando a venda e a compra de votos.

De forma alguma tive a intenção de incentivar a compra ou a venda de votos e sim mostrar a atual situação de democracia coariense ou melhor da total ausência dela.

De lá para cá, quase um mês passado e o "Dia das Mães", transformado em "festa caça votos", a situação está se configurando mais ainda. Vai ser difícil para quem vai se candidatar e começar sua campanha só no período eleitoral, em julho do próximo ano. Já terá perdido a metade do jogo, ou melhor dizendo, para esses, o jogo irá começar no segundo tempo.

A disputa pelos votos dos coarienses que teve no "Dia das Mães" um ensaio, mostrou a mercadoria/voto vai ser muito mais caro que podemos pensar. E daí que pode, pode; quem não pode, se sacode.

Adeus democracia!